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Capital

Parentes e amigos de segurança morto fazem manifestação no TJ

Ricardo Campos Jr. | 23/03/2011 12:09

Família organiza ações contra a violência. Maior delas será na 6ª feira

Primeira manifestação foi na última segunda-feira em frente ao Fórum. (Foto: João Garrigó)
Primeira manifestação foi na última segunda-feira em frente ao Fórum. (Foto: João Garrigó)

Familiares e amigos do Jeferson Bruno Escobar, 23 anos, o segurança morto após briga em uma casa noturna, vão se reunir ao meio dia em frente ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, no Parque dos Poderes, em protesto.

De acordo com João Márcio Escobar, pai de Jeferson, os presentes estarão munidos com faixas e cartazes.

Na próxima sexta-feira, haverá outra manifestação, em prol da paz, no cruzamento da avenida Afonso Pena com a 14 de Julho, que contará com a presença de outras vítimas da violência em, Campo Grande, como Ariana Pedra, mãe de Rogério Mendonça, morto aos dois anos de idade após uma discussão no trânsito na Capital.

João explica que a intenção é “que outras pessoas se sensibilizem e revejam seus valores” para que não aconteça com outras famílias o mesmo que aconteceu com o filho dele.

Logo após, às 19 horas, será a missa de 7º dia do jovem na Paróquia Maria Mãe da Igreja, na Vila Jussara.

Caso - Jeferson trabalhava como segurança em um bar na avenida Afonso Pena. Christiano Luna de Almeida, 23 anos, um dos frequentadores do local naquela noite se descontrolou e fez diversas provocações a funcionários do pub.

A vítima, acompanhado por outros colegas de trabalho, retiraram o rapaz do estabelecimento e o levaram até a rua.

Christiano, que pratica jiu-jítsu, deu um golpe no peito do segurança que passou mal e morreu na calçada do bar. O acusado fugiu do local e foi preso pela Polícia pouco tempo depois na casa dele, no bairro Chácara Cachoeira.

A defesa do jovem alega legítima defesa. O advogado que cuidava do caso chegou a dizer que o cliente estava “muito bêbado”. Amigos dele, que o acompanhavam no bar na noite do crime, confirmaram o fato à Polícia.

O caso foi registrado como lesão corporal seguida de morte, que pode ser alterado na conclusão do inquérito, prevista para até 3ª feira.

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