Polícia identifica mais duas vítimas de técnico de informática pedófilo
Ao todo, seis crianças foram abusadas por Gustavo
Policiais da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), em diligências, identificaram mais duas crianças vítimas do técnico de informática Gustavo Frederico de Miranda, 34 anos, preso desde o dia 08 deste mês, suspeito de abusar de quatro meninas que têm entre dez e 12 anos. Ao todo, o número de vítimas já chega a seis crianças.
Uma das crianças de 12 anos afirma que era obrigada a manter relações sexuais duas vezes por mês com o acusado, e que os abusos começaram em janeiro deste ano. Ainda de acordo com ela, a esposa dele, participava diretamente de alguns abusos. Ela pedia que a menina tocasse o órgão genital do marido e chegou a manter relações sexuais com ele na frente da menor. Ela estava grávida e deu à luz a um menino nesta semana, por isso não foi ouvida.
As outras três menores eram molestadas pelo técnico em informática. A menina de dez anos afirmou que os abusos começaram quando ela tinha apenas seis anos.
Todas as crianças são moradoras da região, sendo que duas são primas e as outras dizem que se conheceram por meio de Gustavo. Ele negou a imprensa que tenha abusado das garotas, mas informalmente confessou ao delegado de plantão que manteve relações sexuais com a menina de 12 anos.
Descoberta - O crime só veio à tona na tarde do último dia seis deste mês, quando Gustavo foi buscar uma das meninas de 12 anos na escola. A garota já estava na garupa da motocicleta do acusado quando a mãe começou a ligar e mandar mensagens. Com isso, ele levou a menina de volta para a escola.
A mãe desconfiou e pressionou a filha para que contasse o que havia acontecido. Junto com a mãe da criança estava a mãe da menina de 10 anos, que ao ouvir o relato sobre os abusos disse que também já desconfiava de Gustavo.
A Polícia foi acionada e Gustavo foi preso na quarta-feira (7), quando estava em um posto de combustível no bairro. A família e vizinhos ficaram revoltadas com o caso, querendo fazer justiça com as próprias mãos. Por isso, a prisão temporária do acusado foi decretada.