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Capital

Prefeitura não sabe quando poderá retomar obras às margens do Rio Anhanduí

O contrato entre a prefeitura e o Ministério do Desenvolvimento Regional vai até 30 de abril do ano que vem

Lucia Morel e Adriel Mattos | 20/02/2022 18:08
Trecho de obra parada entre as ruas Bom Sucesso e do Aquário. (Foto: Prefeitura de Campo Grande)
Trecho de obra parada entre as ruas Bom Sucesso e do Aquário. (Foto: Prefeitura de Campo Grande)

A Prefeitura de Campo Grande ainda não sabe quando irá retomar as obras de drenagem e revitalização Rio Anhandui, paradas desde 2020. Com a falta de repasses do Governo Federal, o município ainda espera posicionamento para novas liberações de recursos.

O contrato entre a prefeitura e o Ministério do Desenvolvimento Regional vai até 30 de abril do ano que vem e até lá, o prefeito Marcos Trad (PSD), pretende ter uma resposta positiva, já que até mesmo a bancada federal foi mobilizada para pressionar a União.

As obras começaram efetivamente em 2018, mas o convênio é de 2011, prevendo investimentos de R$ 82,4 milhões, dos quais R$ 60,3 milhões são federais. “A prefeitura não tem como puxar essa obra, senão não teria como dar os33% de aumento para os professores”, comentou Marquinhos em agenda no Bosque dos Ipês.

O reajuste citado é referente ao piso nacional dos professores, ajustado pela União, que repassa apenas metade aos municípios, sendo que o restante deve ser coberto pelas prefeituras.

Trechos – a primeira etapa da obra nas margens do Rio Anhanduí foi 100% concluída pela Gimma Engenharia e refere-se a trecho entre as ruas Santa Adélia e Abolição, ao custo de R$ 12,8 milhões.

Os outros dois – entre a Abolição e Bom Sucesso e entre Bom Sucesso e do Aquário – estão paradas. Cada uma tem custo previsto de R$ 25,6 milhões e R$ 15,8 milhões, respectivamente.

A empresa responsável, a Dreno Construções, abandonou a obra, já que a prefeitura não tinha mais dinheiro para pagar pelo serviço. Cada um desses trechos foram 58% e 50% executados, conforme Portal de Obras da gestão municipal, e a empreiteira recebeu praticamente metade do que era previsto para os dois trechos até paralisar sua atuação.

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