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Capital

Reajuste contratual é inevitável, diz prefeito sobre tarifa de ônibus

Prefeitura prorrogou a concessão da isenção de ISS ao Consórcio Guaicurus

Mayara Bueno | 27/10/2017 11:31
Ônibus da linha 086 - Júlio de Castilho/Shopping Campo Grande na avenida Afonso Pena. (Foto: André Bittar/Arquivo).
Ônibus da linha 086 - Júlio de Castilho/Shopping Campo Grande na avenida Afonso Pena. (Foto: André Bittar/Arquivo).

O reajuste da tarifa de ônibus - hoje em R$ 3,55 - é inevitável, afirmou o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), nesta sexta-feira, dia 27. No entanto, o chefe do Executivo afirma que o acréscimo não será maior que a inflação.

"Reajuste contratual vai ter", afirmou nesta sexta-feira, dia 27, quando questionado sobre a isenção do ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) ao Consórcio Guaicurus, detentor do serviço de transporte público na Capital, sancionado hoje na edição do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).

Só com a medida, a prefeitura deixa de arrecadar R$ 700 mil por mês, conforme a própria em texto enviado à Câmara Municipal, que aprovou a medida. A nova isenção será de três meses, mas uma lei já prevê que a renúncia pode ser ampliada por três anos.

O prefeito explica que, sem a isenção, o preço da passagem poderia subir ainda mais. No entanto, o reajuste previsto no contrato é obrigatório."Porque cobrando o ISS, aumenta a tarifa. Uma coisa eu garanto, o reajuste será menor do que foi aplicado". A gestão passada aplicou 9,23%.

A discussão sobre o percentual de acréscimo ainda está com a concessionária, que vai elaborar um pedido e submetê-lo à prefeitura de Campo Grande.

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