TCE nomeia equipe que vai analisar documentos sobre tarifa de ônibus
Equipe é composta por auditores estaduais de controle externo e técnica de tecnologia da informação
Os nomes da equipe que vai analisar os documentos da Prefeitura de Campo Grande enviados ao TCE (Tribunal de Contas do Estado) foi divulgado no diário oficial do órgão nesta quarta-feira (7). Conforme noticiado pelo Campo Grande News ontem (6) o presidente do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Waldir Neves, uma comissão foi formada.
A publicação traz o nome dos auditores estaduais de controle externo, Arisvaldo Barreto Queiroz e Guilherme Vieria de Barros e a técnica de tecnologia da informação, Fernanda Olegário, serão responsáveis por analisar os documentos enviados pelo Executivo Municipal e validar ou não a legalidade do aumento da tarifa de ônibus de R$ 3,25 para R$ 3,53 publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) de sexta-feira (2).
A comissão será presidida por Arisvaldo e ainda de acordo com a portaria publicada, os três vão dar parecer conclusivo nos autos no que diz respeito a veracidade dos cálculos apresentados pelo Consórcio Guaicurus - empresa responsável pelo transporte coletivo - com relação ao valor do reajuste da tarifa do transporte coletivo de Campo Grande.
Impasse - O TCE suspendeu o aumento da tarifa de ônibus publicado pelo Município. A suspensão foi decretara pelo conselheiro Ronaldo Chadid no mesmo dia que a prefeitura anunciou o aumento. O conselheiro deu o prazo de cinco dias para o Executivo se manifestar sobre a decisão, o prazo vence na sexta-feira (9).
Conforme o TCE, como os documentos estão sendo entregues parcialmente a equipe que vai analisar as planilhas foi formada para começar o relatório. Os técnicos têm até terça-feira (13) para entregar relatório que embasará a decisão definitiva do conselheiro Chadid.
O presidente do Tribunal disse ontem que o atraso da Prefeitura de Campo Grande em decretar o reajuste do passe de ônibus, o impasse entre o Consórcio Guaicurus e o Executivo sobre o valor a ser reajustado e também a demora em entregar documentos ao TCE podem fazer com que o valor da tarifa seja definido apenas em 2017.
De acordo com Waldir Neves, o relatório será entregue um dia antes do recesso dos servidores, que começa na quarta-feira (14) e emenda com as férias coletivas. O Tribunal só volta a funcionar em pleno vapor no mês de fevereiro.