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Cidades

Defesa dos três presos por golpe milionário tenta liberdade no TRF3

Investigados teriam feito pelo menos 25 mil vítimas em todos os estados brasileiros

Guilherme Henri | 23/11/2017 15:14
Um dos investigados é Celso Éder Gonzaga de Araújo (Foto: Revista Al.so)
Um dos investigados é Celso Éder Gonzaga de Araújo (Foto: Revista Al.so)

A defesa dos três suspeitos de aplicar golpe milionário pediu na tarde desta quinta-feira (23) a liberdade provisória no Tribunal Regional Federal da 3º Região sediado em São Paulo.

Celso Éder Gonzaga de Araújo, Anderson Flores e Sidney Anjos Peró estão presos na Polícia Federal. Eles foram apontados na Operação Ouro de Ofir como “cabeças” do esquema que detinha milhões aplicando golpes com a promessa de baixos investimentos para obter lucros absurdos em pelo menos 25 mil pessoas em todo o país.

O habeas corpus foi pedido pelo advogado paulista Clovis Veiga Laranjeira Malheiros. Ao Campo Grande News, o advogado reiterou que o pedido é direito dos clientes e que a decisão deve sair nos próximos dias. “A expectativa é de que o pedido seja acatado pela Justiça”, declarou.

Segundo a PF, os investigados vendiam a ideia da existência de uma mina de ouro que foi explorada há muito tempo, mas que os valores das comissões de revenda feitas ao exterior ainda estariam sendo repatriados (devolvidos ao Brasil). O direito aos montantes poderiam ser cedidos e vendidos a terceiros, obviamente, mediantes adiantamentos em dinheiro. “Existe, inclusive, a esdrúxula figura de contrato de doação mediante pagamento”, detalhou o delegado da PF Cleo Mazzotti em coletiva de imprensa na anteontem.

A cota mínima era de R$ 1 mil. Para dar credibilidade às propostas, os golpistas falsificavam documentos de instituições públicas federais, como por exemplo declaração trilionaria no Imposto de Renda.

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