Acordo de cooperação entre PF e Senad já levou 300 bandidos à prisão
Trabalho conjunto completa 9 anos hoje e permitiu captura de 23 brasileiros escondidos no Paraguai
Em nove anos, a cooperação entre a Polícia Federal brasileira e a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai levou pelo menos 300 bandidos para a cadeia. Outros 23 criminosos brasileiros que se escondiam no país vizinho foram capturados.
Nesta quinta-feira (13), autoridades paraguaias e brasileiras se reuniam na capital Asunción para comemorar o 9º aniversário da parceria contra o crime organizado.
As ações conjuntas ocorrem principalmente na faixa de fronteira com Mato Grosso do Sul, onde estão baseadas facções criminosas brasileiras que controlam a produção de maconha e o tráfico de cocaína e de armas.
O ato de hoje, na base operacional da Senad, reuniu a chefe da agência paraguaia, ministra Zully Rolón, o embaixador brasileiro José Antonio Marcondes de Carvalho, o coordenador geral de repressão às drogas e facções criminosas da Polícia Federal, Julio Danilo Souza, e o chefe da Cooperação Jurídica Internacional corporação, delegado João Vianey Xavier Filho.
José Antonio disse que os resultados até agora são muito positivos, mas existe muito a ser feito ainda na luta contra o crime organizado. Assegurou que a política do governo brasileiro é fortalecer a cooperação com o Paraguai, para ampliar as ações e os resultados.
Conforme a ministra Zully Rolón, até agora, Senad e PF já fizeram 36 edições da Operação Nova Aliança, apreenderam 7.000 quilos de cocaína e prenderam 300 pessoas em 200 operações conjuntas, além dos 23 criminosos brasileiros, expulsos do Paraguai e entregues às autoridades brasileiras. Ela também defendeu necessidade de ampliar as ações, para desmontar a estrutura criminosa instalada na fronteira.