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Interior

Professores suspendem greve, mas sindicato diz que reivindicação continua

Helio de Freitas, de Dourados | 04/11/2014 18:10
Com movimento fraco, até número de professores municipais em assembleia foi pequeno (Foto: Eliel Oliveira)
Com movimento fraco, até número de professores municipais em assembleia foi pequeno (Foto: Eliel Oliveira)

A greve de professores municipais de Dourados, a 233 km de Campo Grande, anunciada para começar nesta terça-feira, não vai mais acontecer. Após a reunião com o prefeito Murilo Zauith (PSB), de manhã, a prefeitura oficializou a proposta de começar a pagar o piso nacional para 20 horas em 2016 e fez outros compromissos sobre as reivindicações dos servidores administrativos.

No período da tarde os professores fizeram assembleia na sede do sindicato da categoria e aprovaram a suspensão da greve. Poucos educadores estavam presentes. Depois se reuniram com vereadores.

A atual vice-presidente do sindicato Gleice Jane Barbosa, que assume a entidade em 2015, informou que a categoria aceitou parte da proposta, mas exige aprovação imediata da lei estabelecendo a implantação do piso de 2016 a 2020. “A greve foi suspensa, mas o movimento continua para garantir a aprovação da lei”, afirmou.

Atualmente o piso nacional é pago para 40 horas semanais na rede municipal de ensino, mas depois que governo do Estado estabeleceu o valor para 20 horas os educadores douradenses começaram a pressionar a prefeitura para ter o mesmo benefício.

Conforme a assessoria de comunicação da prefeitura, entre as propostas da prefeitura estão concessão do piso nacional para os profissionais do magistério da educação básica de até 40 horas semanais para jornada de 20 horas semanais, com pagamento dividido em cinco parcelas anuais, começando em outubro de 2016 e assim sucessivamente até outubro de 2020.

Na reunião entre o prefeito e os representantes dos professores ficou acertado também o encaminhamento ainda neste ano de um projeto de lei à Câmara Municipal, incluindo os administrativos com funções educacionais no chamado Grupo de Apoio à Gestão Educacional. O projeto deverá criar algumas novas funções.

Outra proposta é a abertura das discussões sobre reivindicações dos servidores administrativos que impliquem em impactos financeiros. Esse encaminhamento será feito a partir de fevereiro de 2015, segundo a prefeitura.

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