Universitário é preso em flagrante com pornografia infantil armazenada em casa
Estudante de odontologia foi preso nesta quarta durante nova etapa da Operação Luz da Infância
Estudante universitário de 21 anos foi preso em flagrante nesta quarta-feira (9) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, durante a oitava fase da Operação Luz da Infância. Durante mandado de busca, policiais civis encontraram pornografia infantil no notebook dele.
Promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a operação combate crimes de abuso e exploração sexual praticados na internet contra crianças e adolescentes.
Estão sendo cumpridos 176 mandados de busca e apreensão em 18 estados brasileiros e cinco países da América do Sul. Em Mato Grosso do Sul, a ação é concentrada em Dourados.
O delegado Gabriel Desterro, da 1ª Delegacia de Polícia Civil, coordena as ações em Dourados. Ele informou que três mandados estão sendo cumpridos na cidade.
Um desses alvos foi o estudante do terceiro ano de odontologia. Natural de Maracaju, ele mora em Dourados há um ano e meio, para onde se mudou para cursar faculdade.
Na casa dele no Parque Alvorada (região oeste da cidade) os policiais apreenderam um notebook velho e danificado, que era usado para armazenar o material. O equipamento foi levado para a delegacia para retirada do HD e acesso aos arquivos através de outro computador.
Devido ao material encontrado no computador, o estudante foi levado para a 1ª DP e autuado em flagrante. O conteúdo encontrado não foi revelado.
Veja o vídeo do momento em que o estudante chegava à delegacia: (imagens gravadas por Adilson Domingos)
“Existe a imagem de que os crimes perpetrados pela internet ficam no anonimato e esse tipo de operação vem exatamente para superar essa situação. Hoje em dia não existe anonimato na internet, as autoridades estão atentas”, afirmou o delegado.
Segundo ele, o universitário vai ser atuado em flagrante por armazenamento de pornografia infantil, com pena de até quatro anos de prisão, e por distribuição desse material, com pena de até seis anos. Os dois crimes são previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.