Marfrig – carne indigesta na bolsa após um passo maior que a perna
Marfrig – decisões causam indigestão na Bolsa de Valores
Ela deu um passo maior que a perna. Essa expressão popular se aplica exemplarmente ao caso da Marfrig, cuja ação fechou 2013 com recuo de 52,8%. Em 2010, a Seara, então da Marfrig, foi patrocinadora oficial da Copa do Mundo da África do Sul. Os dribles de Robinho na publicidade simbolizaram o início da estratégia de globalização de marcas da companhia. Eram apenas dribles de Robinho. Parecia um grande craque, mas não era.
Foi também nessa época que a Marfrig comprou o grupo Keystone, que faturava US$ 6,4 bilhões e atendia 28 mil restaurantes no planeta. A brasileira fazia parte da lista de empresas que o governo Lula escolheu para se tornar multinacionais verde-amarelas, com a ajuda do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Às vésperas da Copa do Brasil, todavia, ela não é mais dona da Seara. Em junho do ano passado, a JBS assumiu a Seara e seu endividamento líquido de R$5,8 bilhões.
Marfrig – decisões causam indigestão na Bolsa de Valores
Ela deu um passo maior que a perna. Essa expressão popular se aplica exemplarmente ao caso da Marfrig, cuja ação fechou 2013 com recuo de 52,8%. Em 2010, a Seara, então da Marfrig, foi patrocinadora oficial da Copa do Mundo da África do Sul. Os dribles de Robinho na publicidade simbolizaram o início da estratégia de globalização de marcas da companhia. Eram apenas dribles de Robinho. Parecia um grande craque, mas não era.
Foi também nessa época que a Marfrig comprou o grupo Keystone, que faturava US$ 6,4 bilhões e atendia 28 mil restaurantes no planeta. A brasileira fazia parte da lista de empresas que o governo Lula escolheu para se tornar multinacionais verde-amarelas, com a ajuda do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Às vésperas da Copa do Brasil, todavia, ela não é mais dona da Seara. Em junho do ano passado, a JBS assumiu a Seara e seu endividamento líquido de R$5,8 bilhões.
Risco de faltar trigo. Dez empresários brasileiros estão nos EUA para comprar o cereal
Dez empresários, donos de moinhos estão nos EUA nesta semana para negociara importação de volume de até 500 mil toneladas de trigo. O setor quer garantir o abastecimento no mês de maio. Há riscos de faltar trigo, caso a indústria não busque outras fontes, além da Argentina, onde o cenário ainda é de indefinição.
A Argentina liberou a importação de 1,5 milhão de toneladas, mas o embarque efetivo de apenas 1 milhão. Desse volume, 430 mil toneladas já entraram no Brasil, 170 mil estão a caminho e outras 400 mil toneladas não estão conseguindo ser embarcadas devido a vários problemas, entre eles, limitações portuárias na Argentina.
Tá tudo vigiado. A Lei Anticorrupção
Começa a existir uma nova necessidade das empresas modernas – a instalação de sistemas de vigilância que evitem desvios de comportamento e favoreçam a escolha do que é certo. A nova Lei Anticorrupção, a ser regulamentada brevemente, suaviza as penalidades para as companhias que, pegas em um ato ilícito nas relações com o poder público, comprovem ao menos terem feito o possível para prevenir o problema. É o reconhecimento de que, se não dá para controlar tudo em grandes empresas, ao menos há como desencorajar os mal-intencionados. Criar ambientes que dificulte a ação dos que se acham espertos demais é uma maneira inteligente de refreá-los.
Como bons brasileiros, as empresas deixaram para o mês de janeiro a invasão a escritórios de advocacia para se aconselhar quanto às atitudes a serem modificadas. É grande a movimentação sobre como implementar programas para avaliar riscos e combater a corrupção.
A forma de diminuir riscos é a implementação de mecanismos de compliance
Essa palavrazinha metida significa “o conjunto de disciplinas para fazer cumprir normas legais”, em resumo o que fazer para cumprir a lei. O primeiro passo é instituir na empresa um código de ética, em seguida organizar um comitê de compliance, dois ou três funcionários encarregados de fazer o código de ética ser cumprido. Outra ideia em voga é a contratação de um canal de queixas terceirizado para receber possíveis denúncias de desvios de condutas. Para orçamento apertado, a empresa poderá montar seu próprio canal de queixas.
As necessidades básicas são – análises de riscos, elaboração de normas de conduta, treinamento de funcionários e implementação de órgãos de compliance e de canais de denúncia. Sim, pode ser caro, mas muito mais caro é não ter essa organização e ser multado em até 20% do faturamento bruto da empresa.
O profissional que produz videogames está na linha de frente das profissões. Será verdade?
O Brasil é um dos maiores consumidores de games do mundo. Importa a quase totalidade dos jogos. A situação começa a mudar. A Abragames, associação que representa o setor garante que temos mais de 200 empresas produtoras de games, com 40% delas produzindo apenas para tablets e smartphones.
Essa entidade também demonstra que custa caro produzir um game. Para smartphones, a média é de R$ 300 mil. Para o videogame, o custo salta para uma média de R$ 2,5 milhões. O jogo pode ser para crianças, mas a produção é para profissionais qualificados.
E aí aparece a surpresa. As carreiras profissionais para a produção de games, designers, programadores, animadores e administradores, não apresentam uma remuneração condizente com a fama. O piso médio salarial desses profissionais é R$ 1,2 mil e o máximo que um profissional bem sucedido pode aspirar é de receber R$ 10 mil.
Os 10 pecados capitais de um chefe
Existem algumas características que, ao invés de ajudar, podem descarrilar a carreira e impedir a ascensão ao poder. A boa notícia, é que todas as competências essenciais podem ser adquiridas e as ruins, no mínimo, neutralizadas. Cerca de 70% das habilidades são desenvolvidas a partir da experiência, 20% com treinamento e10% por meio de cursos.
Certos comportamentos profissionais “descarriladores” de carreira são mais difíceis de combater e merecem atenção:
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