Origem e descenso das cestas de Natal
Esse é um costume das festas natalinas que não está totalmente clara sua história. Não se limita ao Brasil. Esses obséquios estão presentes em todo o mundo Ocidental, especialmente nos países anglo-saxões, onde são conhecidos atualmente por um dia especial de compras denominado "boxing day". Esta tradição vem desde a Idade Média, quando as famílias nobres davam a seus funcionários um dia livre no Natal e os presenteavam com as sobras das despensas dos castelos e mansões para que tivessem algo a compartilhar com suas famílias.
A queda das cestas de Natal.
Segundo um estudo em muitos países do Ocidente realizado pela Infojobs, pouco mais de um terço das pessoas empregadas recebem cesta de Natal (35%). O interessante é que são as empresas de médio porte as que mais presenteiam seus empregados. Algo como 46% dos empregados que trabalham em firmas de entre 10 a 49 empregados declararam contar com esse presente. Na outra ponta estão aqueles que trabalham em grandes empresas, com mais de 50 empregados: não sentem nem o cheiro desse presente.
Dinheiro sonante ou cesta de Natal?
Essas cestas já não estão tão valorizadas como antigamente, as pessoas preferem mais flexibilidade ou o valor das cestas em dinheiro.
Quando chegou a crise no Brasil, algumas empresas eliminaram as cestas. São um produto em baixa , seguem existindo mas, no final, as pessoas preferem um cartão-presente com o valor da cesta.
As empresas dedicadas à confecção e venda das cestas asseguram que seu faturamento pode ser um indicador da situação econômica brasileira. É nestas festas, esperam faturar um pouco mais do que nas de 2017. Argumentam que as cestas natalinas representam uma longa e simpática tradição e que, por isso, não desaparecerão. Mas já há empresas que estão presenteando seus funcionários com algo inesperado: mensalidade da academia de ginástica.