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Em Pauta

Por que as crises são boas para criar empresas

Mário Sérgio Lorenzetto | 12/07/2020 07:00
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Nos momentos de dificuldades surgem necessidades. Quem as entende, consegue criar boas oportunidades. Não é estranho que algumas das empresas mais relevantes do século passado tenham surgido no calor de alguma crise. É o caso do McDonald´s, uma ideia de serviço rápido com montagem industrial de sanduíches. Os Estados Unidos de 1948 viviam uma pequena crises setor de alimentação devido à desmobilização das tropas que combateram na Segunda Guerra. Enquanto os restaurantes faliam, os irmãos Dick e Mac entenderam que havia espaço para um alimento de boa qualidade, rápido e barato. A mesma história, em momento diferente, ocorreu com a Nike, Microsoft, Airbus e Starbucks. Todas surgiram durante a crise do petróleo de 1968.


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Quando a maré baixar, veremos quem nadava desnudo.

As empresas que não estavam bem organizadas, tinham muitas dívidas e um modelo de negócio pobre, estarão expostas no final desta crise sanitária. As que não inovam correrão sérios riscos de perder mercado. Será nesse vácuo que outras crescerão. Elas contarão com uma característica comum: entenderam as novas necessidades.


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O gelo sintético italiano.

Para além dos óbvios produtos do setor de saúde, há um exemplo de crescimento que vem tomando as mentes dos países mais avançados. Na Itália estão desenvolvendo um tipo de gelo sintético que aguenta os produtos em menos de zero graus durante vários dias. Desta maneira, podem enviar os produtos a qualquer lugar sem que percam suas qualidades. É o crescimento proporcionado pela inovação. O primeiro setor que entendeu o gelo italiano foi o bancário. Estão surgindo muitos bancos sem sucursais, vinculados com pagamentos digitais e com custos baixíssimos.

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