Superfícies representam risco pequeno no contágio da covid-19
As superfícies contaminadas podem ter um pequeno papel na transmissão do covid-19 nas residências. A Universidade de Bonn, na Alemanha, procuraram vestígios do vírus em 21 residências onde residia pelo uma pessoas contaminada. Depois de semanas de um trabalho minucioso, agindo como os modernos detetives e usando uma parafernália de instrumentos de última geração, a equipe encontrou vestígios do coronavírus em apenas 3% das amostras dos objetos tocados com mais frequência, como maçanetas e espelhos de luz, e em 15% das amostras colhidas em esgotos e banheiros.
Cuidado com banheiros e águas residuais.
A diferença dos percentuais - de 3% para 15% - é didática para nossas preocupações, o local da residência que deve ser objeto de maiores cuidados é o banheiro. Mas a Universidade de Bonn nos traz uma notícia ainda mais alvissareira, não conseguiram cultivar nenhuma das amostras de vírus que capturaram nas residências. Isso significa que esses vírus tinham perdido a capacidade de "criar novos filhotes", de dividirem-se e nos infectarem. Alertam, por outro lado, que devemos também nos preocupar com as águas residuais como uma possível rota de infecção.
CDC e OMS também afirmam que superfícies não espalham o vírus facilmente.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos também desenvolveram testes em diferentes ambientes para verificar o contágio em superfícies. Ambos coincidem em afirmar que o contágio por "tocar superfícies ou objetos", como embalagens de alimentos ou maçanetas, "não espalham facilmente a covid-19".
Outras maneiras pelas quais o vírus não se espalha facilmente são de animais para pessoas ou vice-versa.
Porém é preciso ter cautela, alertam as entidades, os estudos mais recentes mostram que o vírus pode sobreviver em objetos por até três dias, ainda que dificilmente nos contagiará por esse contato.
