"Até quando?", questiona morador sobre problemas do Bairro Aero Rancho
Moradores reclamam de falta de asfalto, ruas esburacadas e terrenos baldios sem fiscalização e limpeza
Falta de asfalto, ruas esburacadas e terrenos abandonados cheios de escorpiões são algumas das reclamações dos moradores do Bairro Aero Rancho. Nesta quarta-feira (15), a dona de casa Talita Resh, 36 anos, entrou em contato com o Campo Grande News para mostrar como estão as ruas do bairro, um dos mais populosos da Capital e localizado na região Oeste.
A moradora contou à reportagem que mora na Travessa Madrigal há cinco anos e que a falta de asfalto atrapalha diariamente, seja quando ela precisa levar o filho de 7 anos na escola ou quando o menino quer brincar na rua. “No dia que está barro é difícil. Meu filho gosta de andar de bicicleta e não pode”, contou.
Talita diz que reclamou diversas vezes na Prefeitura de Campo Grande e a única vez que conseguiu retorno foi quando colocaram pedregulho na via: “Eles asfaltaram algumas ruas que nem morador tem, e essa daqui os condutores utilizam para cortar e desviar do engarrafamento da Rua da Divisão”.
Um senhor que prefere não se identificar, mora na mesma região e reclama que está há três anos pedindo a limpeza em dois terrenos baldios da rua da casa dele, a Travessa Imperatriz.
O morador relata que no local tem diversos animais, como ratos, caramujos e pernilongos, e que na última semana a esposa encontrou dois escorpiões na calçada. “Eu temo muito, pois sou idoso e tenho muitos problemas de saúde. Na casa ao lado do terreno moram crianças, penso nelas também. É um perigo", desabafa.
Ele contou à reportagem que foi inúmeras vezes à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande, ligou no canal Fala Campo Grande 156 e na Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos). Recebeu a resposta de que a prefeitura notificaria o dono do terreno. “Eu não sei mais com quem reclamar, fico pensando: ‘até quando meu Deus?’, porque ninguém faz nada”, relata indignado.
O Campo Grande News tentou contato com a Prefeitura de Campo Grande, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
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