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Direto das Ruas

Morosidade de imobiliária impede moradores de regularizarem casas quitadas

A Apoio Administradora de Condomínios seria a responsável por encaminhar a documentação à Caixa Econômica

Lucia Morel | 06/05/2022 15:48
Área interna do condomínio, que tem 176 casas. (Foto: Reprodução internet)
Área interna do condomínio, que tem 176 casas. (Foto: Reprodução internet)

A dificuldade de escriturar as casas levou moradores do Residencial Silvestre, no Nova Lima, a procurarem o Campo Grande News. A Apoio Administradora de Condomínios seria a responsável por encaminhar a documentação à Caixa Econômica para regularização, mas há pelo menos um ano, os habitantes tentam, sem sucesso, respostas.

Luiz Fernando de Oliveira Noll, de 34 anos, é médico veterinário e entrou em sua casa em 2006, quando o residencial popular foi entregue. De lá para cá, pagou todas as parcelas à Caixa Econômica e em dezembro, quando quitou o imóvel, passou a juntar a documentação para regularizá-lo.

“O contrato foi assinado com a Caixa e então passaram pra Apoio administrar, mas essa empresa não dá retorno, não dá parecer sobre nossos processos de regularização. O meu já tem três meses e nada”, lamentou.

O síndico Júlio César Ferreira dos Santos Borges, de 40 anos, explica que o tratamento dado aos moradores pela administradora remete à “censura”. “Te deixam sem informação, dizem que o processo é demorado mesmo, que tem que esperar, mas nunca informam em que pé está”, disse, lembrando que no caso de sua casa, a documentação necessária já foi enviada à imobiliária há seis meses.

“Em dezembro quitamos o imóvel, mas já mandei as documentações antes. Tem vizinhos que já enviaram há um ano e continuam sem resposta. A empresa precisa enviar esses documentos para a Caixa e então emitir as guias de impostos e cartório, mas nada”, reclamou.

A reportagem entrou em contato com a LF Administradora de Condomínios Ltda, mais conhecida como Apoio Administradora de Condomínios, que informou que por serem casas via programa de arrendamento, a regularização demora mais que o normal, por ser trâmite distinto de uma transferência de imóveis. O prazo mínimo é de 120 dias, o que pode se estender.

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Matéria editada às 17h29 para acréscimo de informação.

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