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Economia

Antes do aumento de abril, energia tem reajuste extra de 27,9% em MS

Priscilla Peres | 27/02/2015 17:09
Subestação de energia, que ficará mais cara, em Campo Grande (Foto: Marcelo Calazans)
Subestação de energia, que ficará mais cara, em Campo Grande (Foto: Marcelo Calazans)

Os consumidores podem preparar o bolso, porque a partir de segunda-feira, dia 2 de março, as contas de energia vão ficar 27,9% mais caras em Mato Grosso do Sul. Esse reajuste é referente apenas a RTE (Revisão Tarifária Extraordinária) e em abril ainda haverá o aumento anual definido pelas distribuidoras.

O aumento da Enersul (agora, denominada Energisa MS), será o 19º maior no País. Os reajustes definidos hoje para 58 distribuidoras variam entre 2,2%, para Celpe (Companhia Energética de Pernambuco), e 39,5%, da AES Sul (centro-oeste do Rio Grande do Sul).

O valor médio da RTE foi definido hoje pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) após audiência pública que terminou ontem. A decisão deve ser publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União. Cinco distribuidoras não terão direito ao reajuste extra.

Segundo a Aneel, o objetivo desse reajuste extraordinário é " reposicionar os dois itens em que havia maior distanciamento entre os custos efetivos e a cobertura tarifária: a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) e os custos com compra de energia"

A agência precisa de R$ 23 milhões para custear os programas sociais e esse valor precisa ser repassado aos consumidores, já que o governo Federal não vai dar a ajuda de R$ 9 milhões do Tesouro Nacional. Segundo a relatoria do diretor Tiago de Barros Correia, a CDE só tem R$ 2,75 bilhões para pagar as despesas com programas setoriais do setor elétrico que somam R$ 25,961 bilhões.

Esse valor terá de ser pago pelos consumidores e será usado para bancar despesas como programas sociais como o Luz para Todos, ajudar famílias de baixa renda a pagar conta de luz, também comprar combustíveis para abastecer termelétricas do norte do país e pagar indenizações a empresas.

Por isso, que os valores variam de acordo com o Estado. Sul, Sudeste e Centro-Oeste pagam os maiores valores médios (28,7%), enquanto que Norte e Nordeste, terão reajuste médio de 5,5%.

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