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Economia

Cobrança de tributos federais deixa gasolina mais cara a partir de julho

Custo total do PIS/Cofins sobre o combustível será de R$ 0,33

Izabela Cavalcanti | 27/06/2023 07:31
Frentista segurando bomba de combustível em posto (Foto: Henrique Kawaminami)
Frentista segurando bomba de combustível em posto (Foto: Henrique Kawaminami)

O preço da gasolina mal caiu e já vai subir de novo. Isso porque, a partir do dia 1° de julho, volta a cobrança dos tributos federais, que tem previsão de encarecer em R$ 0,33 o combustível. A Medida Provisória nº 1.163 foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 1° de março.

Segundo informações do diretor-executivo do Sinpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes), Edson Lazarotto, o valor do PIS/Pasep (Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e o Cofins (Financiamento da Seguridade Social) sobre a gasolina será de R$ 0,3384. O etanol também voltará a ter os tributos, sendo de R$ 0,2218.

Se levar em consideração o preço médio da gasolina em Campo Grande, de R$ 5,03, o preço sobe para R$ 5,37, conforme levantamento feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Combustível), de 18 a 24 de junho.

Lazarotto, já havia explicado ao Campo Grande News que os postos não tem lucro em cima dos impostos. "Isso é um imposto que vai direto para o governo federal, assim como o ICMS vai para o governo estadual. O posto não tem margem em cima de impostos", afirma.

Queda – No dia 15 de junho, a Petrobras anunciou queda de 4,66% no preço da gasolina vendido às distribuidoras. O percentual representa R$ 0,13 a menos no litro, passando a custar R$ 2,66.

Em Mato Grosso do Sul, segundo estimativa do Sinpetro, o combustível teria que ficar, pelo menos, R$ 0,09 mais barato nas bombas.

Antes disso, no dia 16 de maio, a Petrobras anunciou queda de R$ 0,40 por litro da gasolina, saindo de R$ 3,18 para R$ 2,78, nas distribuidoras.

Neste caso, o impacto previsto nas bombas dos postos de Mato Grosso do Sul foi em média de R$ 0,29.

No entanto, a queda foi praticamente anulada, já que no dia 1° de junho começou a vigorar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) fixo em todos os estados, de R$ 1,22.

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