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Economia

Em tom tranquilizador, governos de MS e MT ressaltam qualidade da carne

Renata Volpe Haddad e Leonardo Rocha | 20/03/2017 10:04
Reinaldo Azambuja e Pedro Taques, reunidos em agenda pública nesta segunda-feira, em Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)
Reinaldo Azambuja e Pedro Taques, reunidos em agenda pública nesta segunda-feira, em Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)

Governadores de dois dos maiores produtores brasileiros de carne bovina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira (20), quando ressaltaram que a carne brasileira produzida nos Estados é de alta qualidade. O tom de ambos foi de tranquilizar o mercado, após a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal.

De acordo com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), não se pode criminalizar a carne brasileira, principalmente a de Mato Grosso do Sul, que tem marca de qualidade.

"Nosso Estado tem qualidade tanto no rebanho quanto na carne que é produzida. Levamos muito tempo para alcançar essa excelência, ocupando o mercado do mundo todo. Quando as apurações da operação se aprofundarem, vão mostrar que o serviço de vigilância funciona bem. Temos uma carne segura e o consumidor pode ficar tranquilo, pois está consumindo algo de muita qualidade", defende.

O governador sul-mato-grossense afirma que a atual situação não pode ser generalizada. "A operação da Polícia Federal investigou 21 plantas frigoríficas, sendo que no país há 4.840, não chegando nem a 0,5% do que foi analisado. Nenhuma fiscalização foi no Estado. Temos que analisar os fatos e punir aqueles que cometem irregularidades, sejam fiscais ou frigoríficos", detalha.

Na mesma linha de discurso, o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), diz que o consumidor deve ficar tranquilo. "A população pode ficar tranquila em relação a vigilância sanitária tanto de Mato Grosso quando de Mato Grosso do Sul, pois com certeza estão consumindo carne de qualidade".

Taques disse ainda que os indiciados na operação da Polícia Federal, se trata de um número bem pequeno e que devem ser responsabilizados. "Os inocentes não podem pagar pelos culpados. Os dois Estados já trabalharam em conjunto e nada de errado foi constatado. Temos compromisso, credibilidade e qualidade do nosso serviço. Essa operação atinge poucos, mas prejudica muitos", finalizou.

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