Empresários aproveitam caravana da Sudeco para tirar dúvidas
Os atendimentos estão sendo realizados no estacionamento do Mercadão Municipal de Campo Grande
Empresários que buscam linha de crédito do Governo Federal aproveitam o primeiro dia de funcionamento da caravana da Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste) para tirar dúvidas. Os atendimentos estão sendo realizados no estacionamento do Mercadão Municipal de Campo Grande, na Rua 26 de Agosto, no Centro.
Quem chega ao local, primeiramente, passa pelo guichê com explicações do que é a linha de crédito e quem tem direito a ela. Logo, o empresário é encaminhado para o atendimento que mais se encaixa para a situação dele. Podendo ser transferido para buscar o auxílio do Sebrae, da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) ou da instituição bancária por onde irá solicitar o crédito.
A empresária Thalia Souza, de 26 anos, foi até a caravana depois de escutar um anúncio em emissora de rádio. A decisão de procurar o atendimento veio pela prioridade que as mulheres recebem, a taxa de juros e a facilidade de encontrar todos os atendimentos em apenas um lugar.
Proprietária de um estúdio de bronzeamento solar, ela busca agora recursos para abrir um restaurante. O valor que irá receber será utilizado para a compra de alguns equipamentos que ainda estão faltando.
Durante o atendimento, a empresária descobriu que seu novo empreendimento pertence também ao setor de turismo. Assim, além da prioridade dada para os empreendimentos pertencentes a mulheres, ela ainda será priorizada pelo setor que ocupa. Sem estar com todos os documentos em mãos, Thalia foi embora apenas com suas dúvidas sanadas, mas pretende retornar para fazer a solicitação de crédito.
Já para Suzimara da Silva, de 37 anos, a caravana acendeu a esperança de conseguir ter sua própria confeitaria. O sonho antigo vem sendo aos poucos tirado do papel pela mulher que já trabalha com pequenas encomendas, mas a questão financeira ainda é um empecilho.
“A minha expectativa é entender mais sobre administração, sobre abrir o meu pequeno negócio, porque a gente fala de abril, mas não é só começar, tem que saber administrar e não é fácil”, pontuou enquanto aguardava ser atendida pelo Sebrae.
Com o objetivo de conseguir abrir um espaço onde seus clientes possam sentar e consumir os seus produtos, Suzimara relata que ainda faltam alguns equipamentos para integrar a loja. Apesar de ainda estar esperando pelo crédito, a confeiteira afirma que já está olhando locais para instalar o seu comércio.
Juraci Sobrinho, de 67 anos, procurou a caravana para tentar adquirir o crédito. Na primeira vez que buscou informações, o empresário não deu continuidade em sua aquisição por ter achado muito burocrático. Desta vez ele retornou no intuito de conseguir recursos para expandir o estoque de seu “armarinho”.
FCO - Para solicitar o financiamento por meio do fundo, o interessado deve ser produtor rural ou empresário e desenvolver suas atividades nos estados da região Centro-Oeste. Para operações de valor inferior a R$ 500 mil, o proponente deverá apresentar sua proposta de financiamento direto na agência operadora.
Acima de R$ 500 mil, ou quando se tratar de financiamento na linha de ciência, tecnologia e inovação, deverá ser apresentada carta-consulta, concomitante à apresentação da proposta de financiamento.
O Banco do Brasil é responsável por cerca de 90% do FCO. Além da estatal, outros bancos também estão aptos a fornecer créditos por meio do fundo.
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