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Economia

Petrobras retoma estratégia de fertilizante e MS espera solução para UFN3

Nada ainda foi falado sobre a retomada da obra, que parou em 2014, mas secretário está esperançoso

Lucia Morel e Jackeline Oliveira | 14/06/2023 10:06
Obra parada da UFN3, em Três Lagoas. (Foto: JP News)
Obra parada da UFN3, em Três Lagoas. (Foto: JP News)

A Petrobras retomou a produção de fertilizantes como área estratégica da empresa e assim, segundo o titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, a própria estatal poderá retomar as obras da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III), parada em Três Lagoas.

“Sem esse ponto não dava para sentar com a Petrobras. Agora, podemos discutir sobre a UFN3”, destacou o secretário, enfatizando que em comunicado ao mercado, a empresa assumiu que o setor de fertilizantes é, novamente, alvo de ações da companhia no tocante ao Planejamento Estratégico pelo menos até 2028.

Nada ainda foi falado sobre a retomada da obra, que parou em 2014 e desde então, teve empresas estrangeiras como possíveis compradoras, mas nada avançou. “A fábrica em operação vai fazer o Brasil ser menos dependente dos fertilizantes importados”, disse Verruck, reforçando que para Mato Grosso do Sul haverá desenvolvimento econômico.

Titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck. (Foto: Marcos Maluf)
Titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck. (Foto: Marcos Maluf)

A fábrica está 82% construída e, conforme o secretário, as empresas que tentaram comprar a usina estimavam custos de 700 milhões de dólares (o equivalente a R$ 3.387.720.000,00) para encerrar a construção. Nas condições em que se encontra o prédio, a produção de fertilizantes não começaria antes de 24 meses de obras.

Por fim, Verruck comentou que existe uma defasagem tecnológica que deve ser levada em conta ao se pensar nos custos da retomada do empreendimento, já que os equipamentos presentes no local foram comprados e estão parados há cerca de nove anos.

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