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Economia

Supermercados e postos apostam em fim de protestos e descartam desabastecimento

Entidades que representam os 2 setores apostam que movimento de caminhoneiros deve durar pouco

Ângela Kempfer | 09/09/2021 17:06
Dois trechos da BR-163 que foram bloqueados por caminhoneiros hoje cedo, mas já liberados. (Foto: Divulgação/PRF MS)
Dois trechos da BR-163 que foram bloqueados por caminhoneiros hoje cedo, mas já liberados. (Foto: Divulgação/PRF MS)

O "trauma" após a greve dos caminhoneiros em maio de 2018, fez o medo de desabastecimento rodar grupos nas redes sociais, nesta quinta-feira, dia de bloqueios de 4 rodovias em Mato Grosso do Sul e várias outras pelo País.

Diante do falatório, entidades que representam postos de combustíveis e supermercados emitirem nota para tranquilizar a população. Ambas garantem que não há qualquer risco de falta combustíveis ou alimentos aos consumidores.

"Diante de diversas notícias que circulam nas mídias sociais, o SINPETRO-MS, esclarece que em nenhum momento desde o início das manifestações ocorridas no dia 07 de Setembro, não houve desabastecimento de combustíveis tanto nas bases das distribuidoras como também nos postos da capital e interior", divulgou o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul. "Portanto não há necessidade da busca desenfreada pelos consumidores aos postos, não observamos, até o momento, qualquer semelhança com a greve em 2018", observa a entidade.

Apesar disso, o sindicato admite que o movimento deve atrasar algumas entregas. "Ocorre que durante o trajeto de Paulínia-SP e de Araucária-PR, onde concentra-se as refinarias até as bases de Campo Grande/MS, devido em alguns trechos existir manifestações pacíficas, mas sem travamento de trânsito, as cargas estão demorando. Um pouco mais do que o normal, mas nada que interfira no abastecimento dos postos, até o presente momento".

A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) também enviou nota, reforçando que não há risco de desabastecimento das redes supermercadistas em decorrência dos protestos dos caminhoneiros.

A entidade considera que o "movimento está perdendo a força" e que "pode durar mais um ou dois dias no máximo". Também  informa que segue acompanhando o monitoramento feito pelo governo federal e Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que indica que o movimento já perdeu força e . A Amas - Associação Sul-mato-grossense de Supermercados também monitora a situação no Estado

A Associação também reforça que "não existe necessidade de antecipação de compras por parte do consumidor".

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