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Economia

Vacinação contra aftosa tem meta de imunizar 10 milhões de bovinos

Renata Volpe Haddad | 01/11/2016 11:20
Vacinação começou nesta terça-feira (1) e deve imunizar mais de 10 milhões de bovinos e bubalinos. (Foto: Divulgação)
Vacinação começou nesta terça-feira (1) e deve imunizar mais de 10 milhões de bovinos e bubalinos. (Foto: Divulgação)

A segunda etapa da vacinação contra febre aftosa começou nesta terça-feira (1) em Mato Grosso do Sul. A expectativa é que 10 milhões de bovinos e bubalinos de até 24 meses das regiões do planalto e zona de fronteira sejam imunizados até 30 de novembro. No Pantanal, os optantes pela vacinação em novembro, devem imunizar todo o rebanho a partir de hoje até 15 de dezembro.

De acordo com o diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Luciano Chiochetta, na primeira etapa em maio, 20 milhões de animais foram vacinados contra a febre aftosa. "Para esta etapa, estamos trabalhando com a expectativa que 10 milhões de bovinos sejam imunizados e a nossa meta é atingir 99% do rebanho do Estado vacinado contra a aftosa".

As datas de vacinação foram unificadas, ou seja, a partir de hoje, produtores da zona de fronteira e Planalto tem o mesmo prazo para vacinar o rebanho.

Depois de imunizar o rebanho, os produtores do Planalto e região de fronteira precisam entregar a declaração até 15 de dezembro. Já no Pantanal, os pecuaristas podem fazer o registro a partir de hoje, mas o prazo para a região é maior, e finaliza no dia 30 de dezembro. O registro da vacinação deve ser feito diretamente pelo produtor pelo sistema Saniagro ou, em casos específicos e a critério da Iagro, nos escritórios locais.

Registro de vacinação para região do Pantanal é até 30 de dezembro. (Foto: Divulgação)
Registro de vacinação para região do Pantanal é até 30 de dezembro. (Foto: Divulgação)

Para o presidente da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS), Maurício Saito, Mato Grosso do Sul vem mantendo o índice de vacinação acima de 99% graças a uma postura de estado que trabalha efetivamente para que esse número seja atingido e a comunidade científica em parceria com iniciativa privada. "É de grande importância unificar as datas de imunização no Planalto e na zona de fronteira, pois isso melhora todos os aspectos de comercialização para os produtores".

Segundo a chefe de divisão de defesa agropecuária da SFA (Superintendência Federal de Agricultura), Juliana Fernandes, Mato Grosso do Sul é reconhecido nacionalmente pela eficiência na vacinação contra a febre aftosa. "Com essa eficiência, veio o reconhecimento da União Europeia na faixa de fronteira que agora permite a exportação de carne dessa região e agora, todas as regiões do Estado estão aptas a enviar carne para outros países".

Conforme o secretário da Sepaf (Secretaria de Produção e Agricultura Familiar), Fernando Lamas, por MS fazer fronteira com dois países e cincos estados, é necessário ter atenção redobrada 24 horas por dia em relação a questão sanitária. "Se não tomarmos medidas adequadas no momento certo, isso pode representar alguma vulnerabilidade para a economia agropecuária do Estado e todo esforço na área de defesa sanitária é fundamental".

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