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Economia

Vereadores entram em acordo e IPTU terá aumento de 12,58%

Priscilla Peres e Kleber Clajus | 11/11/2014 13:34
Antes de aprovar reajuste do IPTU, Câmara  teve protesto dos professores (Foto: Marcos Ermínio)
Antes de aprovar reajuste do IPTU, Câmara teve protesto dos professores (Foto: Marcos Ermínio)

Em meio a uma sessão conturbada, com protestos de professores municipais, artistas e da população em geral, os vereadores chegaram a um consenso e o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) de 2015 será reajustado em 12,58%. A proposta, que prevê o dobro da inflação dos últimos 12 meses, foi aprovada por 18 votos a favor e seis contra.

Por volta do meio-dia a sessão da Câmara foi suspensa para que os vereadores se reunissem com a equipe econômica da prefeitura, composta pelos representantes das secretarias de Finanças, Receita e Meio Ambiente. Uma hora depois a sessão foi retomada e a proposta de 12% aprovada.

Ainda durante a manhã a bancada de oposição entrou com uma proposta de emenda pedindo que o reajuste fosse menor, de 6,62% o valor do IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial), mas a proposta teve apoio de apenas seis vereadores e foi rejeitada por outros 18.

Para a votação, três vereadores justificaram suas ausências, sendo Airton Sariava (DEM), Grazielle Machado (PR) e Edson Shimabukuro (PTB). O vereador Chiquinho Telles (PSB) saiu do plenário para não votar as emendas. Com o percentual definido, Carlão (PSB) ressaltou que o índice foi o "mínimo que conseguimos chegar. Entre as propostas que começaram entre 32% e baixaram para 18%".

Luiza Ribeiro (PPS) disse que é preciso rever esse calculo do IPTU para que a partir de então ele seja reajustado apenas pela reposição da inflação de um ano. Otávio Trad (PT do B) disse que de forma unânimes eles foram contrários a proposta do executivo, mas tiveram que concordar que o aumento era necessário.

Paulo Pedra (PDT) fez questão de frisar que o IPTU mesmo sem aumento já era o 3° maior do país. "Quem vai ser penalizado agora é a população que não viu o seu salário na mesma proporção", disse.

Fato curioso, foi que durante a tramitação do projeto, é que ao ser analisada a proposta de 12,58%, a vereadora Thais Helena derrubou um copo de água em cima do projeto de lei, mas mesmo assim ele foi votado. Agora os vereadores vão enviar a emenda ao executivo e a emenda só depende da sanção de Olarte para entrar em vigor.

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