Secretaria de Educação intensifica ações para evitar evasão escolar
De acordo com a SED, em setembro muitos alunos já começam a parar de frequentar as aulas
Para evitar a evasão escolar, a SED (Secretaria Estadual de Educação), iniciou a campanha “Desistir de desistir”. Segundo o secretário de Educação Hélio Daher, os números sobre a evasão são entregues apenas no final do ano, porém já foi identificado que em setembro muitos alunos começam a abandonar o colégio.
“Percebemos que os estudantes deixam de frequentar as aulas em setembro, por isso estamos nesta campanha de desistir de desistir, de não abandonar a escola”, diz o secretário.
De acordo com Daher, as ações mais amplas são de busca ativa, na qual as escolas procuram as famílias quando os estudantes passam a se ausentar das aulas há mais de uma semana sem justificativa. “Caso não haja retorno, a secretaria encaminha para os Conselhos Tutelares”, afirma Hélio.
Ainda tentando diminuir a desistência dos alunos, a secretaria criou a recuperação paralela para evitar que os estudantes apresentem notas baixas e assim entrem na linha de reprovação, que é um dos fatores que levam os estudantes a desistirem de concluírem os estudos.
O secretário de Educação afirmou também que estão ampliando a oferta de educação profissional para estudantes que almejam o mundo do trabalho mais rápido. Outro ponto primordial na luta contra a evasão escolar é a participação da família. “A participação da família é essencial nesta luta para que os estudantes não abandonem a escola”, finaliza.
Conforme noticiado pelo Campo Grande News, para reduzir a evasão escolar e viabilizar a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, sobretudo indígenas, o governador Eduardo Riedel (PSDB) apresentou o projeto de lei que cria o programa MS Supera.
O projeto entrou em tramitação na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) no dia 31 de agosto e pretende assegurar a permanência de alunos em cursos universitários e profissional técnico com o pagamento de um salário mínimo.
Terão direito ao auxílio os estudantes regularmente matriculados em cursos de educação profissional técnica de nível médio ou em universidades públicas ou privadas, residentes em Mato Grosso do Sul há mais de dois anos e que não sejam beneficiários de outro auxílio com a mesma finalidade do programa.
A proposta seguiu para CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) e após aprovada segue para votação no plenário.
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