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Bloodstained: Curse of the Moon anima os gamers para o que está por vir

Rodrigo Bochi Motta | 30/05/2018 08:58
Bloodstained: Curse of the Moon anima os gamers para o que está por vir

No dia 11 de maio recebemos uma notícia de que o prelúdio do futuro game Bloodstained: Ritual of the Night seria lançado. A notícia veio com um trailer empolgante que apresentava um visual 8 bit e uma música cativante. Além disso, é fácil notar as referências à série Castlevania com seus elementos famosos.

Não deu outra, Bloodstained: Curse of the Moon foi lançado, e diante de tantos fatores, não pude deixar de pensar em como o título representava não apenas uma simples cópia, mas uma homenagem aos jogos de Castlevania em seu estilo clássico, que há tanto tempo desejamos rever.

O protagonista se chama Zangetsu, um tipo de caçador de demônios que foi amaldiçoado pelos mesmos. Ele enxerga apenas seus inimigos, até que em uma noite sentiu a presença de um grande demônio. A partir daí, ele passa a encontrar aliados que haviam sido aprisionados por essas bestas, e que vão ajudá-lo na árdua batalha: Miriam, que inclusive é a protagonista de Ritual of the Night, é uma jovem cujo corpo recebeu implantes de estilhaços mágicos por alquimistas; Alfred é um alquimista que busca o Liber Logaeth, um livro que revela os segredos e a chave para o mundo; Gebel é um jovem que também foi implantado com estilhaços, assim como Miriam, e detesta humanos e qualquer ser que se assemelhe a alquimistas.

Bloodstained: Curse of the Moon anima os gamers para o que está por vir

Seguindo o esquema dos Castlevanias da 3ª geração, Curse of the Moon faz uso do pulo fixo, em que não podemos alterar sua trajetória ou corrigi-lo no ar. Temos o botão de ataque e o de sub-armas, além de botões para alternar entre os personagens, que foi uma das mais marcantes características de Castlevania III, no entanto, aqui a mudança ocorre rapidamente, deixando o jogo bem dinâmico.

Cada personagem tem uma barra de vida individual, assim, se houver a necessidade, você pode trocar para outro até encontrar um item de cura, que aqui no jogo são representados por corações. A munição de nossas sub-armas se deve por pontos oferecidos em pequenos potes azuis. Também encontramos sacos de dinheiro que aumentam nossa pontuação, um item importante já que a cada 20 mil pontos ganhamos uma vida extra.

No começo da aventura, escolhemos o percurso a ser realizado, sendo que de início apenas o normal estará aberto. Há os modos Veterano e Casual também, sendo liberados depois de um pouco de jogatina. Os sons lembram muito os clássicos efeitos de áudio do NES, com músicas extremamente bem elaboradas, simulando as limitações da época. A paleta de cores, embora simples, conseguiu fazer uma boa mistura, mesclando tons clássicos com tons vivos para destacar regiões específicas, ao mesmo tempo em que abusam da criatividade nas camadas de paralaxe.

Bloodstained: Curse of the Moon anima os gamers para o que está por vir

O percurso conta com 8 fases no modo normal, sendo que temos diversas paredes quebráveis escondendo segredos e ramificações para diferentes caminhos, muitas vezes podendo ser acessadas apenas através da habilidade dos aliados, de modo que cada personagem tem suas características que agregam num modo diferente de se jogar.

As fases estão recheadas de referências e homenagens, como a condessa de Sangue, o navio fantasma, o homem tesoura de Clock Tower e até mesmo um quadro de Koji Igarashi.

Bloodstained: Curse of the Moon me agradou muito. Já me rendeu mais de 20 horas de jogatina e eu não planejo parar de jogar tão cedo. Essa é uma excelente oportunidade para adquirir um belo jogo e também mostrar que esse tipo de título ainda possui mercado e, quem sabe, estimular o desenvolvimento de mais produtos nessa linha.

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