Ação da oposição não é boa para imagem da Ordem, diz Julio Cesar
O presidente da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil de MS), Julio Cesar Souza Rodrigues, afirmou que esta postura da oposição em realizar renúncia coletiva e entrar com uma ação na justiça federal contra a decisão do Conselho Federal da OAB, não é bom para imagem da Ordem na sociedade.
“Me posiciono como advogado e cidadão e acredito que estas atitudes (da oposição) não são boas para Ordem, ela sempre teve solidez, a população sempre acreditou na entidade, tanto que em uma pesquisa em 2012, ela foi considerada uma das mais respeitadas”, afirmou Júlio Cesar.
De acordo com o presidente, a Ordem não pode ser política e precisa ser apartidária. “Apesar desta colocação, é um direito daqueles não concordam com a decisão do Conselho Federal (OAB) entrar na justiça, e deixar que esta se posicione sobre o assunto”, apontou ele.
Júlio Cesar ressaltou que a eleição para recompor o conselho e a diretoria da OAB/MS será realizada no dia 16 de junho, conduzida pelo Conselho Federal. “Até o dia 16 de maio poderão ser feitos os registros das chapas para complementar o quadro”.
Em relação ao funcionamento da entidade, sem o restante da diretoria e dos integrantes do conselho da seccional, o presidente garante que não há prejuízos nas atividades e ainda afirma que o “clima” está melhor. “O trabalho está tranquilo, estamos trabalhando por quatro, mas estamos em clima de paz”, completou.
Ação – O grupo de ex-dirigentes e ex-conselheiros que realizaram a “renúncia coletiva” vai pedir à Justiça Federal a suspensão imediata da eleição marcada para o dia 16 de junho. Esta ação visa anular a decisão do Conselho Federal da OAB, que convocou esta eleição complementar.
De acordo com o advogado Carlos Marques, ex-presidente da OAB-MS e ex-conselheiro federal, a oposição entende que a convocação deste pleito pro chapa parcial, não contempla a totalidade dos cargos, o que contraria o Estatuto e o Regulamento Geral da entidade.
Marques ainda ponderou que a gestão de Júlio Cesar está isolada, após grave crise moral em função do processo criminal e de improbidade que atinge o presidente. “Não há condições de mantemos na Ordem um presidente que não tem condições de conduzi-la”.