ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, TERÇA  24    CAMPO GRANDE 26º

Política

Bernal recebe R$ 432 milhões e mantêm 18 obras paradas na Capital

Kleber Clajus | 28/11/2013 09:18
Centro de Belas Artes não está parado, mas o ritmo da obra segue muito lento (Foto: Cleber Gellio/Arquivo)
Centro de Belas Artes não está parado, mas o ritmo da obra segue muito lento (Foto: Cleber Gellio/Arquivo)

Audiência Pública na Câmara Municipal de Campo Grande debate hoje, a partir das 14h, a paralisação de obras de infraestrutura, educação e saúde na gestão do prefeito Alcides Bernal (PP). O evento foi solicitado pela Comissão Permanente de Obras e Serviços Públicos para saber também porque projetos de pavimentação e mobilidade urbana, incluídos em empréstimo de R$ 432 milhões, ainda não saíram do papel.

“Hoje temos média de 18 obras paralisadas em Campo Grande e queremos saber se isso foi resultante da falta de recurso, prestação de contas ou ineficiência da Prefeitura. Quanto ao empréstimo, aprovado em julho pela Câmara, é preciso esclarecer o que impede o início dos empreendimentos”, esclarece o vice-presidente da comissão, vereador Carlão (PSB).

Segundo levantamento da comissão, 13 Ceinf’s (Centros de Educação Infantil) possuem recurso para sua construção desde o fim da gestão do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB), mas estariam com o cronograma parado desde janeiro. A lista também inclui UBSF’s (Unidades Básicas de Saúde da Família) e UPA’s (Unidades de Pronto Atendimento).

De acordo com o vereador e engenheiro Edson Shimabukuro (PTB), intervalos no cronograma de execução da obra tendem a encarecer o projeto entre 3 a 5% em sua retomada, além de serem bem superiores caso a estrutura tenha se deteriorado e seja necessária recontração de mão de obra. Shimabukuro ressalta ainda que quando se trata de obras públicas “o prejuízo é não só financeiro, mas impacta toda a população”.

A revitalização da Avenida Ernesto Geisel, entre o Shopping Norte Sul Plaza e a Avenida Campestre, no Conjunto Aero Rancho, também não saiu do papel, apesar da prefeitura contar com R$ 43 milhões em caixa desde o ano passado. A obra chegou a ser licitada na gestão passada e lançada em abril deste ano pelo prefeito Alcides Bernal. No entanto, a obra não saiu do papel e dependerá de nova licitação.

Foram convidados para participar da audiência os secretários municipais de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz, de Educação, José Chadid e de Relações Institucionais, Pedro Chaves. Também é aguardada a presença do superintendente da Caixa Econômica Federal, Paulo Antunes Siqueira, e de membros do Ministério Público (MP).

A comissão é presidida pelo vereador Alceu Bueno (PSL), tendo por vice Carlão (PSB), além dos membros Jamal Salem (PR), Edson Shimabukuro (PTB) e Edil Albuquerque (PMDB).

Nos siga no Google Notícias