ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  04    CAMPO GRANDE 29º

Política

Chefe de gabinete diz que ação da PF não envolve conselheiro do TCE

De acordo com Carlos Roberto de Marchi, a ação de busca e apreensão é na sala de assessor do gabinete.

Leonardo Rocha | 27/11/2018 09:20
Polícia Federal e Receita Federal estão no gabinete do conselheiro Osmar Jeronymo (Foto: Henrique Kawaminami)
Polícia Federal e Receita Federal estão no gabinete do conselheiro Osmar Jeronymo (Foto: Henrique Kawaminami)

O chefe de gabinete Carlos Roberto de Marchi, o Neno, afirmou ao Campo Grande News que a operação na manhã de hoje da Polícia Federal não teve como alvo o conselheiro Osmar Domingues Jerônymo. Mandado de busca e apreensão foi cumprido pela Polícia Federal na sala do conselheiro, durante a 6° fase da Lama Asfáltica, mas para a apreensão de computador da assessoria do gabinete.

O chefe de gabinete acompanhou a movimentação da Polícia Federal e disse que as as ações “não tem relação com o gabinete”, ou com o conselheiro Osmar Jerônymo. Também afirmou que o ex-secretário estadual de Governo - na gestão de André Puccinelli - está em Campo Grande e deve chegar ao local (TCE) e se manifestar sobre o caso, no período da tarde, horário de expediente.

Duas viaturas, uma da Receita Federal e outra da Polícia Federal, com seis agentes chegaram ao TCE (Tribunal de Contas Estadual) nas primeiras horas desta terça-feira (27). Documentos estão sendo recolhidos no local.

Por envolver advogado, as ações estão sendo acompanhadas pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul). No local, estão os advogados Vinícius Paiva, representante da OAB e Wilson Tavares, integrante da CDA (Comissão de Defesa e Assistência das Prerrogativas dos Advogados).

Computadores da Lama – Segundo a Polícia Federal, nesta fase os donos de empresas de informática que prestam serviços para o Poder Público são investigados por enviar valores clandestinamente para o exterior e o uso de “laranjas” para ocultar patrimônio adquirido com dinheiro desviado dos cofres públicos.

O desvio se dava por meio da compra fictícia ou ilegal de produtos e contratos simulados, conforme a apuração. Participam da operação 100 policiais, 17 servidores da CGU e 33 da Receita. Mais informações serão divulgadas em coletiva de imprensa, às 10h.

Nos siga no Google Notícias