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Política

CPI do Genocídio requisita informações da Polícia Federal, Funai e Sejusp

Leonardo Rocha | 13/11/2015 08:44
CPI requisitou informações a órgão de segurança (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)
CPI requisitou informações a órgão de segurança (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)

A CPI do Genocídio Indígena decidiu requisitar documentos e informações da Polícia Federal, Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) e Funai (Fundação Nacional do Índio) a respeito das investigações em relação a casos de violência contra os povos indígenas, assim como processos de demarcações em Mato Grosso do Sul.

Esta ação foi resolvida em reunião entre os integrantes da comissão parlamentar, que tem a participação dos deputados João Grandão (PT), presidente, Mara Caseiro (Pt do B), vice-presidente, Antonieta Amorim (PMDB), relatora, além de Rinaldo Modesto (PSDB) e Paulo Corrêa (PR). Eles vão apurar se houve omissão do Estado em relação aos crimes contra os povos indígenas, do ano 2.000 até 2015.

"Queremos saber detalhes de inquéritos e investigações em andamento relacionadas ao nosso objeto de apuração”, disse o presidente da comissão. Para Funai, os deputados requisitaram informações sobre ações judiciais, processos de demarcação de terras e política de assistência social aos índios, no Estado.

Já para Polícia Federal e Sejusp, eles querem dados sobre os inquéritos ou investigações em andamento que envolvem violência contra os povos indígenas. Um dos principais motivos para criação desta CPi foi a falta de conclusão sobre as mortes dos índios Oziel Gabriel, de 36 anos, morto em reintegração de posse, na Fazenda Buriti, em Sidrolândia, assim como de Semião Vilhalva, este ano, em Antônio João.

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