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Política

Deputados de MS fecham apoio a Hugo Motta para a presidência da Câmara

Parlamentar paraibano consolida ampla base de apoio com 488 deputados, incluindo os representantes de MS

Por Jhefferson Gamarra e Fernanda Palheta | 22/11/2024 12:10
Bancada de MS, juntamente com o governador Riedel e o ex-governador Azambuja em jantar com o deputado Hugo Motta promovido em outubro (Foto: Divulgação)
Bancada de MS, juntamente com o governador Riedel e o ex-governador Azambuja em jantar com o deputado Hugo Motta promovido em outubro (Foto: Divulgação)

A maioria dos deputados federais que compõem a bancada de Mato Grosso do Sul fecharam apoio à candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara dos Deputados, na eleição que está marcada para o dia 1º de fevereiro de 2025. A adesão, que segue a orientação partidária das maiores bancadas da Casa, reforça o favoritismo do parlamentar, que já conta com o apoio de 17 partidos, somando 488 deputados – número expressivamente superior aos 257 votos necessários para vencer.

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Os oito deputados federais de Mato Grosso do Sul declararam apoio à candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) à presidência da Câmara dos Deputados, seguindo a orientação partidária de suas legendas. Este apoio, somado ao de outras grandes bancadas, torna a vitória de Motta, que já conta com o apoio de 17 partidos e 488 deputados, praticamente certa para a eleição em fevereiro de 2025, mesmo com o voto sendo secreto. A decisão reflete um acordo nacional que prioriza uma liderança que promova a política e afaste o extremismo na Câmara.

O PSDB, partido com quatro representantes da bancada de MS, já havia oficializado apoio ao parlamentar do Republicanos. Beto Pereira confirmou que todos os integrantes estaduais seguirão a decisão nacional.

“O movimento da eleição da câmara não é de bancada estadual e sim partidária. O PSDB nacional já se posicionou em apoio ao Hugo Motta e todos do partido no Estado vão caminhar com Hugo Motta”, destacou Beto Pereira (PSDB).

Dagoberto Nogueira reforçou o consenso dos sul-mato-grossenses em torno da candidatura. “A eleição está definida, vai ser candidatura única. Fechamos um acordo e, quando se fecha um acordo, a gente cumpre”, pontuou o tucano.

Enfatizando a necessidade de uma liderança que promova a política como eixo central das decisões da Câmara e afaste tendências extremistas, a deputada Camila Jara (PT) confirmou que seguirá a orientação partidária em torno do deputado do Republicanos.

"Vou seguir a orientação partidária, entendendo que o mandato do Hugo Motta será um mandato que tenta fazer com que a política volte a orientar as decisões da Câmara Federal e evite que o extremismo domine as pautas internas. A decisão sobre o cargo que o PT ocupará cabe à Construindo um Novo Brasil e vai ser decidido nos próximos dias", disse.

A bancada sul-mato-grossense inclui representantes de diferentes partidos: Camila Jara (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB), Beto Pereira (PSDB), Geraldo Resende (PSDB), Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon (PL), Rodolfo Nogueira (PL) e Vander Loubet (PT). A reportagem entrou em contato com os deputados do PL e PP, mas não teve retorno. Ao Campo Grande News, o deputado federal Marcos Pollon negou o apoio a Motta, mas não se posicionou sobre a eleição.

Hugo Motta construiu sua base ao longo dos últimos meses, garantindo o apoio das principais bancadas, como Federação PT/PCdoB/PV, PL, PP, Republicanos, Podemos, PDT, PSDB e MDB. A entrada recente do União Brasil, com 59 deputados, consolidou ainda mais sua força ao retirar a candidatura de Elmar Nascimento (União-BA) e declarar apoio ao paraibano.

Em outubro, Motta esteve em Campo Grande para um jantar com lideranças de Mato Grosso do Sul, incluindo os oito deputados federais, os três senadores, o governador Eduardo Riedel (PSDB) e o ex-governador Reinaldo Azambuja. O evento foi parte das articulações para consolidar seu nome e debater propostas para a próxima legislatura.

Embora a votação seja formalmente individual e secreta, a declaração de apoio formal das bancadas e o consenso nos partidos aliados tornam a eleição de Hugo Motta praticamente definida. Além de comandar a Câmara, o novo presidente terá influência na formação da Mesa Diretora, na presidência de comissões e na relatoria do orçamento, posições cruciais para o próximo biênio.

Matéria atualizada às 14:15 para acréscimo de informação.

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