ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, DOMINGO  22    CAMPO GRANDE 24º

Política

Gaeco cumpre cinco mandados de busca e apreensão pela Lama Asfáltica

Nova operação apura crimes de corrupção, sonegação e lavagem de dinheiro

Mayara Bueno e Yarima Mecchi | 14/11/2016 07:45
Sede do MPE-MS, em Campo Grande. (Foto: Arquivo)
Sede do MPE-MS, em Campo Grande. (Foto: Arquivo)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) cumpre cinco mandados de busca e apreensão pela Lama Asfáltica, nesta segunda-feira (14). As informações são do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), instituição a qual o Grupo é subordinado. Trata-se da Operação Caduceu.

As ordens são todas cumpridas em Mato Grosso do Sul. Segundo o Ministério Público, a operação quer desmontar um esquema de emissão de notas frias, que teria o objetivo de praticar crimes de corrupção, sonegação e lavagem de dinheiro.

Neste caso, a situação envolveria profissional de contabilidade e empresas envolvidas na Operação Lama Asfáltica. O MPE ainda não revelou quem são os alvos e o que já foi cumprido até agora.

Investigação - O trabalho da força-tarefa apura esquema de desvio de milhões de obras em Mato Grosso do Sul e identificou a existência de organização criminosa para se apropriar dos recursos públicos.

Iniciada há um ano e quatro meses, a investigação já levou pelo menos 15 pessoas para cadeia. 

Por meio de investigações feitas pela PF (Polícia Federal), Gaeco, MPF (Ministério Público Federal), CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal, a força-tarefa apontou o empreiteiro João Alberto Krampe Amorim dos Santos, dono da Proteco Construções e de vários contratos com o governo do Estado, e o ex-secretário de Obras, Edson Giroto, como líderes no esquema. Os dois foram presos em novembro do ano passado, maio e em junho deste ano.

De início, em julho de 2015, integrantes da força-tarefa divulgaram que investigaram contratos que somavam R$ 45 milhões e identificaram R$ 11 milhões em prejuízos aos cofres públicos. Mas, a operação teve várias fases.

Nos siga no Google Notícias