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Política

Reinaldo discute amanhã com bancada federal a crise do gás natural

Reunião vai ocorrer no gabinete do senador Waldemir Moka

Leonardo Rocha | 13/02/2017 12:02
Reinaldo vai se reunir amanhã com a bancada federal, em Brasília (Foto: Chico Ribeiro - Assessoria)
Reinaldo vai se reunir amanhã com a bancada federal, em Brasília (Foto: Chico Ribeiro - Assessoria)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) vai se reunir amanhã (14), na hora do almoço, com a bancada federal de Mato Grosso do Sul, em Brasília. O tema do encontro será a queda na arrecadação com o gás natural, em função da redução de compra do produto, pela Petrobras.

Reinaldo vai pedir o apoio e interferência dos parlamentares, junto a União e a Petrobras, para que haja uma mudança nesta compra, já que a arrecadação do gás, tem impacto direto nos cofres estaduais. A reunião será na hora do almoço, no gabinete do senador Waldemir Moka (PMDB), coordenador da bancada.

"O governador nos fez este convite, para discutir este assunto que é imprescindível no Estado. Será uma reunião apenas com os parlamentares de Mato Grosso do Sul. Entendemos que existe uma escassez de recursos federais, mas sempre estaremos lutando pelos direitos do Estado, sempre sendo parceiro do governo", disse Moka.

Nesta segunda-feira (13), Reinaldo está justamente em Corumbá, cidade que fica a 419 km da Capital, em uma reunião com ministros da Bolívia, para discutir sobre o gás natural. Ele já havia divulgado na semana passada, que também pretendia ir a Brasília, para tentar reverter este quadro de queda na arrecadação.

Redução - A Petrobras reduziu drasticamente a compra de gás natural produzido na Bolívia, que interfere na arrecadação do do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), de Mato Grosso do Sul.

De acordo com a Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda), no ano passado chegava os cofres estaduais R$ 79,3 milhões por mês, enquanto que em janeiro deste ano, ficou apenas em R$ 38,6 milhões. Há dois anos atrás, esta arrecadação chegou a R$ 107,3 milhões, o que representava 16,60% da receita do imposto.

O contrato do Brasil com a Bolívia prevê o consumo de cerca de 30 milhões de metros cúbicos (m³) de gás por dia. Mas, o país tem importado somente 14 milhões de m³ diariamente. Ele (gás) passa por Mato Grosso do Sul, mas também é distribuído para São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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