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Política

Vice-governador reaparece e diz estar sendo assediado por apoio nas eleições

Zauith é um dos nomes fortes da política sul-mato-grossense e com bom trânsito entre os partidos

Lucia Morel | 18/02/2022 19:38
Vice-governador Murilo Zauith em posse de desembargadores no Tribunal de Justiça. (Foto: Kísie Ainoã)
Vice-governador Murilo Zauith em posse de desembargadores no Tribunal de Justiça. (Foto: Kísie Ainoã)

Em sua primeira aparição pública depois de ficar em tratamento prolongado contra covid-19, o vice-governador Murilo Zauith (DEM) comentou estar sendo assediado pelos candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul para as eleições deste ano.

Ele acompanhou a posse dos novos três desembargadores do Tribunal de Justiça e ao final, afirmou à reportagem que a ministra Tereza Cristina (DEM) e o pré-candidato Eduardo Riedel (PSDB) o visitaram.

Prefeito de Dourados entre 2012 e 2015, vice-governador de MS na época com André Puccinelli (MDB) e atual vice de Reinaldo Azambuja, Zauith é um dos nomes fortes da política sul-mato-grossense e com bom trânsito entre os partidos.

"Faz 20 anos que eu ocupo cargos. Eu nunca tive inimigos na política, apenas adversários", sustentou. Disse inclusive que não vê Azambuja desde 2020, quando saiu da Secretaria de Obras do Estado, mas hoje, ao se reencontrarem pela primeira vez desde então, recebeu com bom humor o comentário de que "saiu da toca".

Apoio - sobre quem ele efetivamente vai apoiar, o vice-governador afirmou que primeiro é preciso arrumar o quadro nacional que está muito confuso e aí então, haver definições.

“Hoje, automaticamente eu passei pro União (partido formado da junção entre DEM e PSL). O União Brasil essa semana diz que vai fundir com MDB e se fundir, vai apoiar quem? Será que vai apoiar o André (Puccinelli)? Ou a Rose (Modesto), ou o Mandeta?”, questionou.

Para ele, o cenário nacional está confuso, passando por “insegurança” eleitoral relembra que os prazos para definições federais é 31 de maio. “Não tem pra onde escapar, mas tenho sido muito assediado”, relatando que há várias tendências: caso siga a Teresa Cristina, que deve ficar no PP, “posso ir com ela”, mas “também tem o PL que estava em Dourados e queria falar comigo”.

Sobre o União, destacou que já há divergências internas – o que dificulta ainda mais a definição de quem ele poderá apoiar – com a senadora Soraya Thronicke, o ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandeta e a deputada federal Rose Modesto querendo ser presidentes do novo partido. “E se não arruma dentro de casa como é que vai arrumar em Brasília?”, alfinetou.

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