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Jogo Aberto

Juiz nega "fora Damares" pedido por advogados de MS

Silvia Frias, Mayara Bueno e Humberto Marques | 11/03/2019 06:00

Fora Damares – O juiz Pedro Pereira dos Santos, da 4ª Vara Federal de Campo Grande, negou duas vezes pedido dos advogados José Belga Assis Trad e Fábio Martins Neri Brandão, que tentam afastar Damares Alves da Silva do Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos, sob a alegação de ela demonstrar praticar política de desagregação, lesiva aos direitos humanos. Porém, decidiu não extinguir a ação.

Veja bem – Santos, em decisão publicada na última semana, afirma que não foi Damares quem se autonomeou ou definiu a área de atuação do seu ministério. Fatos a ela atribuídos, emendou, são anteriores à ascensão ao cargo – atentando à moral necessária para responder pelo cargo, como alegam os autores. O juiz alegou que tal questão deve ser pesada por quem fez o ato político da nomeação, ou seja, o presidente Jair Bolsonaro.

Dia de jogo - O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) aproveitou o domingo nublado e de temperaturas amenas para um joguinho de vôlei no bairro Maria Aparecida Pedrossian, no 1º Torneio Areia da Esperança. "Esporte é saúde!", celebrou antes de entrar em quadra com a "gurizada", segundo stories no Instagram.

Criatividade - Os advogados se esmeram na hora de defender seus clientes para justificar ou isentá-los de qualquer prática criminosa. Recorrem a fatos antigos e até ao histórico de crise financeira de gestões públicas para evitar que os réus sejam condenados.

Na crise - Foi assim durante o julgamento do tenente da reserva Francisco Novaes, no último julgamento dos investigados na Operação Oiketicus, envolvidos em esquema de contrabando de cigarros via Paraguai. A defesa dele negou as acusações, alegando que se Novaes quisesse apelar para corrupção, teria feito na década de 1990, quando o salário atrasou por mais de quatro meses, quando o Estado "passava por tempos difíceis". A tática não deu muito certo: Novaes foi condenado a 12 anos de prisão e perdeu a função.

Revolta - Aprovados nos concursos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros aproveitaram a Corrida da Paz, ontem, no Parque das Nações Indígenas, para protestar contra a demora do governo estadual em convocá-los para o TAF (Teste de Aptidão Física), suspenso desde dezembro e ainda sem data para ser definido.

Na paz - O protesto chamou atenção dos organizadores da corrida, que temiam pelo desvirtuamento da proposta, evento esportivo de congraçamento entre civis e militares. Depois de uma conversa entre as partes, os manifestantes deixaram claro que iriam ficar na lateral da pista e não iriam atrapalhar a corrida. Tudo acabou na paz.

Pós folia - Se o ano começa depois do Carnaval, não tem mais desculpa para adiar a reforma da Previdência. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que espera instalar as 12 principais comissões permanentes na quarta-feira (13), entre elas, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a primeira a analisar o projeto.

Aconchego - As mulheres do Brasil são mais da metade das anfitriãs do Airbnb, serviço online comunitário de hospedagem. Desse total, as de Mato Grosso do Sul estão no topo do ranking, acima da média nacional, que é de 53%. As sul-mato-grossense representam 60% das que dispõem abrir suas casas para hóspedes.

Casa milionária - Valores mais em conta e hospitalidade são os atrativos do Airbnb, fazendo com que seja, também, um negócio extremamente rentável para todos. Em todo mundo, as mulheres faturaram US$ 12 bilhões com Airbnb em 2018.

 

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