Advogado preso por intermediar conversas entre PCC pede papel e caneta na prisão
Bruno Ghizzi também teve a solicitação de transferência de prisão recusada
O advogado Bruno Ghizzi, do “Sintonia dos Gravatas” teve o pedido de recebimento de papel, caneta e lápis negado pela 6ª Vara Criminal, onde corre o processo em que ele e mais advogados respondem por integração de organização criminosa. O juízo se considerou “incompetente” para julgar o pedido.
Além disso, a solicitação de transferência de local de prisão também foi negada com base na mesma premissa. Já analisando a solicitação de vista da ação de acusação, o magistrado Márcio Alexandre Wust afirmou que “ante o exposto, hei por bem em: (a) não conhecer do pedido de ‘fornecimento de contrafé da peça acusatória, formulado pelo acusado Bruno Ghizzi”.
Com relação ao réu Jonathas Wilson Moraes Cândido, que é agente penitenciário, o pedido negado foi de “'cadastramento e 'liberação' dos autos para análise e tomadas de medidas defensivas”.
Por fim, quanto ao preso e integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital) Cristhian Thomas Vieira, o juiz o citou por edital por 15 dias para que fique ciente de que, ao final desse prazo, “o acusado deverá em sua resposta arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretende produzir e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação”. Caso não constitua advogado para tal, a Defensoria Pública assumirá o caso.