Um dos advogados presos no "Sintonia dos Gravatas" tem liberdade negada
Novo pedido de habeas corpus já foi impetrado em segundo grau
Com pedido de liberdade negado em 1º grau, a defesa do advogado Bruno Ghizzi, preso em março deste ano em operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), já impetrou novo habeas corpus, em 2º grau e tramita na 6ª Vara Criminal.
Os advogados Flávio de Oliveira Moraes e Jesuel Marques Ramires Júnior enfatizam que a manutenção da prisão, decidida em 5 de maio pelo juiz da 6ª Vara Criminal, Márcio Alexandre Wust, é baseada em fatos antigos, narrados pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul através do Gaeco e que o réu não oferece perigo à socidade.
“É flagrante que a decisão responsável por manter a medida cautelar imposta ao Requerente não possui fundamento outro senão fatos pretéritos alavancados a estes autos pela manifestação do Ministério Público, de modo que não foram trazidos novos elementos que ensejariam por si só a sua segregação, demonstrando crassa desproporcionalidade”, cita a petição.
O novo pedido de liberdade, até esta tarde, ainda não havia sido distribuído a alguma das seções criminais.