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Cidades

TRF liberou Amorim e Beto Mariano por "excesso de prazo", afirma advogado

Valeariano Fontoura, que representa Wilson Roberto Mariano, chegou ao Centro de Triagem Anízio Lima por volta das 8h30

Anahi Zurutuza e Mirian Machado | 28/05/2019 08:57
Valeriano Fontoura chega ao Centro de Triagem para visitar cliente (Foto: Henrique Kawaminami)
Valeriano Fontoura chega ao Centro de Triagem para visitar cliente (Foto: Henrique Kawaminami)

O TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) decidiu soltar o empresário João Amorim e o servidor Wilson Roberto Mariano, o Beto Mariano, porque considerou exagerado o tempo que os dois presos de Operação Lama Asfáltica ficaram na cadeia sem julgamento. O detalhe foi dado pelo advogado Valeriano Fontoura, que representa Mariano, na manhã desta terça-feira (28).

O defensor chegou ao Centro de Triagem Anízio Lima por volta das 8h30. Com uma pasta na mão, ele entrou na unidade do Complexo Penal de Campo Grande.

Fontoura detalhou ainda que o entendimento de “excesso de prazo” foi do desembargador Paulo Fontes, mas que os outros dois desembargadores da 5ª Turma, Andre Nekatschalow e Mauricio Kato, seguiram o voto do relator.

“Estávamos aguardando o julgamento, foi pautado para ontem e veio a decisão favorável. Agora, vamos continuar trabalhando nos processo, apresentando as defesas, agora com estes em liberdade”, afirmou Fontoura.

Movimentação – Até a chegada do advogado, a movimentação em frente ao Centro de Triagem era quase nenhuma.

No início desta manhã, apenas uma saída foi registrada, a do ex-prefeito de Aquidauana, Raul Freixes, preso desde o dia 11 de março. De chinelo, calça jeans e camiseta, ele deixou o presídio em viatura do sistema penitenciário estadual.

Policial militar da escolta só informou ao Campo Grande News que o preso saiu, mas volta. Nestes casos, as saídas acontecem para audiências ou atendimento de saúde.

Habeas corpus – O habeas corpus saiu 384 dias depois de Amorim, proprietário da Proteco Construções, e de Mariano serem presos ao lado do ex-secretário de Obras Públicas e Transportes, Edson Giroto, e do empresário Flávio Scrocchio, por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal). A decisão se estende Mariane Mariano –filha de Beto, que cumpria pena domiciliar.

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