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Cidades

Agentes fazem buscas em escritório de dono de frigorífico desde às 6h

Anahi Zurutuza e Yarima Mecchi | 28/07/2017 09:39
Carro da PF estacionado em frente ao edifício Evidence (Foto: Marcos Ermínio)
Carro da PF estacionado em frente ao edifício Evidence (Foto: Marcos Ermínio)

Um das equipes da força-tarefa da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita Federal – que deflagraram a Operação Labirinto de Creta, na manhã desta sexta-feira (28) – está no escritório do empresário José Carlos Lopes, mais conhecido como Zeca Lopes.

Agentes chegaram às 6h no Evidence Prime Office, edifício comercial nos altos da avenidaa Afonso Pena, e levaram um chaveiro para abrir a sala que o empresário mantém no local.

As informações são de funcionários do condomínio de escritórios, que tem 17 andares e oito salas em cada andar. Zeca Lopes tem duas salas conjugadas no último andar do prédio, ainda conforme empregados, que pediram para ter as identidades preservadas.

José Carlos Lopes, que seria um dos alvos da força-tarefa portanto, é dono do frigorífico Frigolop, localizado em Terenos, uma das cidades onde a operação também cumpre mandado de busca e apreensão.

Operação – A Polícia Federal deflagrou nesta manhã a 2ª fase da Labirinto de Creta para desarticular organização criminosa que fraudou o Fisco em cerca de R$ 350 milhões. Também participam da ação a Receita Federal e o Ministério Público Federal. O alvo é um grupo do ramo de frigoríficos.

Os crimes investigados são: sonegação fiscal, organização criminosa, falsidade ideológica, estelionato qualificado, fraudes previdenciárias e lavagem de dinheiro.

No total, serão cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em residências dos investigados e empresas ligadas e vinculadas a organização criminosa, nas cidades de Terenos, Campo Grande e São Paulo.

Segundo a Polícia Federal, a força-tarefa foi montada para combater organização criminosas que usam empresas para a sonegação de altos valores, o não pagamento de obrigações previdenciárias e burla direitos trabalhistas de empregados.

A primeira fase da operação ocorreu em 2014, quando o foco foi outro grupo empresarial, também no ramo frigorifico. A PF divulgou ainda que um dos envolvidos, empresário do ramo, foi condenado a cinco anos e oito meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro.

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