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Capital

De cada 100 casas de bairro da Capital, 9 têm focos de dengue

O dado, considerado alarmante, foi divulgada na manhã desta sexta-feira (30) durante evento na Escola Municipal Elpídio Reis pelo secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 30/11/2018 11:21
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) saiu com alunos da escola municipal para conscientizar população do bairro (Foto: Leonardo Rocha)
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) saiu com alunos da escola municipal para conscientizar população do bairro (Foto: Leonardo Rocha)

No Dia D de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya, a situação de um bairro de Campo Grande serve de alerta. Conforme o último Liraa (Levantamento Rápido do índice de Infestação por Aedes aegypti), no Jardim Paradiso, localizado na região do Coophasul, de cada 100 casas visitadas por agentes de saúde, 9 tinha focos do inseto.

O dado, considerado alarmante, foi divulgada na manhã desta sexta-feira (30) durante evento na Escola Municipal Elpídio Reis pelo secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela. O índice – 9% de infestação – está muito acima do tolerado pelo Ministério da Saúde que é 1%.

Segundo o secretário, “sempre existe risco de epidemia” e por isso, é preciso manter sempre a vigilância, “principalmente no período de chuvas”, embora não haja “pandemia como ocorreu em anos anteriores, com aquelas grandes infestações”.

Secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, em entrevista (Foto: Leonardo Rocha)
Secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, em entrevista (Foto: Leonardo Rocha)

Vilela destacou investimentos já feitos pela prefeitura antecipando o período mais crítico, o verão. “Temos 2,3 mil agentes nas ruas, 206 convocamos só neste ano”.

O secretário reforça ainda a importância dos cuidados em casa. “A população precisa tomar ações preventivas como limpar terrenos, evitar água parada, não jogar lixo orgânico em terrenos baldios ou em qualquer local, colocar tela de proteção nas janelas”.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) que as ações já feitas nos anos anteriores serão reforçadas. “O reforço na equipe, fumacê nos bairros e campanhas nas escolas”.

Liraa - Segundo levantamento, divulgado pela prefeitura no dia 21 deste mês, 27 áreas da cidade são classificadas como de risco por causa de focos do Aedes aegypti.

Além das 27 já em risco, 34 estão em alerta e oito aparecem com índices satisfatórios, que apresentam infestação menor de 1%.

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