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Capital

Do PCC, preso é executado com vários tiros por pistoleiro de moto

Juliano Pereira, 42 anos, foi assassinado com vários tiros de pistola 9 mm (milímetros) e ponto 40

Viviane Oliveira e Bruna Marques | 30/11/2020 07:46
Homem foi executado com vários tiros na manhã desta segunda-feira em frente ao presídio (Foto: Marcos Maluf)
Homem foi executado com vários tiros na manhã desta segunda-feira em frente ao presídio (Foto: Marcos Maluf)

O interno Juliano Pereira, 42 anos, foi executado com vários tiros de pistola 9 mm (milímetros) e ponto 40, na manhã desta segunda-feira (30), na entrada do semiaberto do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, localizado  na zona rural de Campo Grande.

Segundo informações preliminares, Juliano saía do presídio quando foi surpreendido por um homem numa motocicleta que fez mais de dez disparos em sua direção. A vítima morreu no local. Projéteis ficaram espalhados pela calçada do presídio. Equipes de Perícia Técnica e Polícia Civil foram acionadas para fazer os primeiros levantamentos de local de crime.

Em 2017, Juliano Pereira foi apontado como principal suspeito pela execução da ex-mulher Fabiana Aguayo Baez, 23 anos, e da irmã dela Adriana Aguayo Baez, 28 anos, no Bairro Obreiro, em Pedro Juan Caballero, no Paraguai.

Projéteis ficaram espalhados pela calçada (Foto: Marcos Maluf)
Projéteis ficaram espalhados pela calçada (Foto: Marcos Maluf)

Elas foram sequestradas, decapitadas e tiveram os corpos carbonizados na carroceria de uma caminhonete Ford Ranger. A disputa pelo comando de "negócios" relacionados ao tráfico de drogas teria motivado o crime.

À época, segundo informações da polícia, as investigações apontavam que Fabiana teria "tomado as rédeas" das negociações de drogas, antes feitas pelo marido, o que acabou incomodando Juliano, que estava preso no Presídio de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho.

O Campo Grande News apurou à época que uma das funções de Pereira no PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios, era cuidar do transporte e entrada das drogas no País vindos pelo Paraguai.

Condenado a 22 anos, Juliano cumpria pena por homicídio, roubo e tráfico de drogas.

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