Enquanto espera definição de lugar, “Manoel” é transferido para museu
A partir de amanhã, quem quiser ver a homenagem pode ir ao Marco, no Parque dos Poderes
De um galpão onde estava empoeirada à 'espera' de um destino, a estátua que recria a imagem icônica do poeta Manoel de Barros agora vai para o Marco (Museu de Arte Contemporânea), no Parque dos Poderes, em Campo Grande, onde ficará exposta para a população.
A partir de amanhã, a homenagem vai estar disponível para visitação até que o Governo de Mato Grosso do Sul, em conjunto com a Prefeitura da Capital e o artista que a fez, Victor Henrique Woitschach, definam um novo lugar, de acordo com o secretário de Cultura, AthaydeNery.
Até então, a imagem seria colocada no canteiro central da avenida Afonso Pena, entre as ruas 13 de Maio e Rui Barbosa, em frente ao hotel de trânsito do Exército. Mas, uma decisão judicial impediu a colocação naquele local e deu início ao impasse e as dúvidas sobre a destinação do poeta.
Por isso, a estátua, pensada para homenagear um dos mais famosos poetas da geração moderna e presentear os campo-grandenses, estava em um galpão alugado pela prefeitura.
Agora, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), vai conversar com o artista para que um novo local seja escolhido. "Temos de escolher um espaço que atenda a alguns critérios".
Uma árvore e um lugar onde bata sol são alguns destes detalhes que o secretário afirma que devem ser levados em consideração para a nova escolha. O Parque das Nações, em frente ao lago, é uma destas opções, assim como a avenida do Poeta, via que dá acesso ao Parque dos Poderes.
Mas, enquanto a definição não sai, o poeta já tem lugar para ficar. "Nada melhor do que esperar no museu", disse Athayde.
A imagem foi retirada de um galpão que estava sob os cuidados da prefeitura na quarta-feira, dia 13, para ser colocada no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, ontem à noite, para o lançamento da programação de 40 anos de MS. "Por isso tiramos de lá e aproveitamos para colocar no Marco até a definição".
Por lá, ainda conforme o secretário, o monumento cumpriu sua função e idealização de interação com o público. Ao passarem por lá, várias pessoas paravam para fotografar a imagem. "Colocamos na frente do Palácio, fazia fila para tirar foto, abraçar ele. Então atinge o objetivo. Vamos achar um local que tenha árvore, sol de maneira permanente e a cenografia que atenda todos os aspectos".