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Capital

Juiz nega "prisão" em hospital a alvo que fez bariátrica

Carmo Name fez cirurgia em março de 2023 e não há nenhuma restrição de dieta alimentar, alega magistrado

Por Ana Paula Chuva | 19/04/2024 13:05
Carmo Name foi preso no dia 3 de abril e tentou internação no Hospital Cassems (Foto: Reprodução | redes sociais)
Carmo Name foi preso no dia 3 de abril e tentou internação no Hospital Cassems (Foto: Reprodução | redes sociais)

O juiz Fernando Moreira Freitas da Silva negou o pedido de acompanhamento médico a Carmo Name, 38 anos. O assessor do vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra, o “Claudinho Serra” (PSDB), foi preso no dia 3 de abril durante a terceira fase da Operação Tromper, que investiga fraude sistêmica em licitações de Sidrolândia, cidade a 71 quilômetros de Campo Grande.

Name passou por cirurgia bariátrica antes de ser preso e agora, sem tratamento adequado dentro da cadeira, quer que o Estado pague pela internação no Hospital Cassems. No pedido, o advogado dele, Michel de Andrade, diz que o procedimento foi realizado no dia 30 de março e que assessor precisa de dieta apropriada e suplementação nutricional.

A defesa também alega que Carmo está passando por “síndrome de dumping”, grupo de sintomas que envolvem fraqueza e desconforto abdominal após as refeições “podendo resultar em cálculos na vesícula biliar, desnutrição, náusea e vômito”.

O pedido foi apreciado pelo magistrado da Vara Criminal de Sidrolândia no último dia 18 de abril. Na decisão, ele alega que o atestado de saúde diz que o procedimento cirúrgico foi realizado em 30 de março de 2023, ou seja, mais de um ano antes da prisão, e nos autos não consta nenhuma complicação pós-cirúrgica.

“Além disso, o documento, informa que o paciente está sem restrição dietética relacionada ao procedimento”, pontua Fernando, que ainda acrescenta que os exames adicionados ao processo não são atuais e já foram feitos há mais de um ano, logo após a cirurgia, por isso, indeferiu o pedido para a internação hospitalar.

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