"Justiça sendo feita", diz filha de Francielli após prisão de assassino
Adailton Freixeira da Silva, de 46 anos, foi preso nesta segunda-feira (31), em Cuiabá, no Mato Grosso
Para a filha de Francielli Guimarães Alcântara, de 36 anos, a prisão do assassino da mãe, Adailton Freixeira da Silva, de 46 anos, traz um pouco de alívio em meio à dor de uma perda irreparável. "Eu estou um pouco mais leve pela minha mãe, por saber que a justiça está sendo feita, graças ao trabalho da polícia", comenta Érika Guimarães, de 21 anos.
Adailton foi encontrado pela Polícia Civil nesta segunda-feira (31), em Cuiabá (MT), cinco dias depois de matar Francielli estrangulada na Capital. Érika conta que desde a fuga do criminoso, a família estava em estado de pânico.
"Não estávamos nem saindo de casa, porque ele ainda estava solto. Tínhamos medo, acreditando que ele podia fazer algo com a gente", comenta. Lidar com o luto e a saudade da mãe, "tem sido difícil", diz Érika, mas o apoio da família tem sido fundamental. "A minha mãe não merecia isso. Ninguém merece ser torturada, passar pelo que ela passou", conclui.
Tortura e morte - A Polícia Civil em Campo Grande, apurou que Adailton manteve a mulher em cárcere e sob tortura durante 27 dias. Durante esse período, Francielli foi torturada com choques, pancadas na cabeça, teve perfurações pelo corpo e os dentes quebrados, além do cabelo cortado pelo marido.
A sessão de tortura terminou em morte por estrangulamento, na última quarta-feira (26), no Portal Caiobá. Adailton fugiu da Capital, mas foi encontrado na rodoviária de Cuiabá, nesta segunda-feira (31). Confira o vídeo de Adailton no camburão da polícia, após o flagrante.