ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Polícia ouve envolvidos em outra colisão que teria sido causada por acadêmico

Anahi Zurutuza e Mirian Machado | 08/11/2017 13:00
João Pedro ao chegar no Patronato Penitenciário para colocar tornozeleira eletrônica nesta segunda-feira (6) (Foto: Paulo Francis)
João Pedro ao chegar no Patronato Penitenciário para colocar tornozeleira eletrônica nesta segunda-feira (6) (Foto: Paulo Francis)

A Polícia Civil ouviu na manhã desta quarta-feira (8) um motorista envolvido em acidente que teria sido provocado pelo acadêmico de medicina, João Pedro da Silva Miranda Jorge, de 23 anos, que também causou a morte da advogada Carolina Albuquerque Machado, de 24 anos, no trânsito. A mãe do condutor, que estava no carro com o filho, também prestou depoimento na 7ª DP (Delegacia de Polícia).

De acordo com a delegada Crhistiane Grossi Araujo Rocha mais testemunhas devem ser chamadas para depor e por último, o pai de João Pedro e também o universitário devem ser ouvidos. As equipes do Corpo de Bombeiros e a do BPTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito) que atenderam a ocorrência também serão convocadas.

A polícia investiga o crime de fraude processual, uma vez que João Carlos da Silva Jorge teria se apresentado à polícia como o motorista causador do acidente ocorrido em janeiro deste ano no cruzamento das avenidas Tamandaré e Euler de Azevedo, enquanto o filho foi reconhecido como o condutor.

A delegada contou que segundo as testemunhas ouvidas hoje, em janeiro, João Pedro conduzia uma caminhonete Nissa Frontier, a mesma que causou o acidente fatal neste dia 2 de novembro.

Ele teria entrado com muita velocidade na rotatória que organiza o cruzamento da Euler com a Tamandaré e perdido o controle da direção batendo no Fiat Uno, que estava parado, esperando a vez para atravessar o entroncamento.

O condutor do Uno afirmou que depois da colisão o motorista da caminhonete tentou convencê-lo de não chamar a polícia. Mas, os bombeiros e o BPTran foram acionados.

O causador do acidente, que para a testemunha era até esta semana era apenas um jovem alto, deixou o local antes que a polícia chegasse em um carro cheio de outros jovens. Ele estava aparentemente embriagado.

O motorista do Uno reconheceu João Pedro como o responsável por bater no carro dele nesta semana, quando fotos do universitário foram veiculadas pela imprensa. Foi quando, a testemunha decidiu procurar a polícia e denunciar.

Ele também entregou à delegada fotos tiradas em janeiro, no local da ocorrência.

O carro que a advogada Carolina conduzia ficou destruído (Foto: Direto das Ruas)
O carro que a advogada Carolina conduzia ficou destruído (Foto: Direto das Ruas)

Acidente fatal - O acidente que matou a advogada aconteceu por volta da meia-noite e meia do dia 2, no cruzamento das avenidas Afonso Pena e Paulo Coelho Machado, em frente ao Shopping Campo Grande.

Carolina voltava de um encontro com as amigas, quando teve o VW Fox que dirigia atingido pela caminhonete Nissan Frontier, conduzida por João Pedro, que segundo o BPTran (Batalhão de Polícia de Militar de Trânsito), trafegava em torno de 160 km/h.

João Pedro, que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça na sexta-feira (3), se apresentou à Polícia Civil na tarde de sábado (4). O rapaz passou o fim de semana em uma das celas da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, mas foi liberado após pagar fiança no valor de R$ 50.598,00.

Nos siga no Google Notícias

Veja Também