Prefeitura aciona Justiça contra greve no transporte coletivo da Capital
Executivo quer que a paralisação seja considerada ilegal e pede aplicação de multa de R$ 100 mil aos grevistas
A Prefeitura de Campo Grande entrou com ação no Tribunal Regional do Trabalho contra a paralisação dos motoristas do transporte coletivo da Capital. A administração municipal solicita que a greve seja considerada abusiva. Motoristas cruzaram os braços na manhã desta terça-feira (18) para cobrar reajuste salarial.
A prefeitura defende que a greve é ilegal, pois não houve aviso prévio da paralisação dos trabalhos e ainda por cima comprometeu todas as operações e rotas do transporte coletivo. A ação do Executivo solicita que a greve seja decretada abusiva e pede a continuidade dos serviços de transporte coletivo sob multa de R$ 100 mil para cada dia de descumprimento.
No pedido assinado pelo procurador municipal Alexandre Ávalo, a prefeitura exige que pelo menos 90% do serviço essencial seja mantido, sem coação ou impedimento aos trabalhadores que não desejarem aderir à greve, e também sem bloqueio nas entradas das garagens de ônibus.
Em relação ao pedido de aumento salarial dos trabalhadores, a prefeitura defende que a situação deve ser negociada diretamente entre o Consórcio Guaicurus e funcionários, sem envolver o município, por se tratar de uma relação privada entre empregados e empregador.
Uma audiência para tentar solucionar o imbróglio está marcada para a tarde desta quarta-feira (18) no Tribunal Regional do Trabalho. Estarão presentes representantes da prefeitura, Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande, Consórcio Guaicurus e o Sindicato das Empresas do Transporte Coletivos e Urbanos de Passageiros de MS.