ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, DOMINGO  22    CAMPO GRANDE 26º

Cidades

Defesa de Amorim vai aguardar julgamento de recurso no dia 19

Empresário voltou para cadeia após STF revogar liminar que o mantinha em liberdade desde 2016

Mayara Bueno e Mirian Machado | 09/03/2018 12:40
Advogado Benedicto Figueiredo, à esquerda, com João Amorim (de branco), na sede da PF. (Foto: Marcos Ermínio).
Advogado Benedicto Figueiredo, à esquerda, com João Amorim (de branco), na sede da PF. (Foto: Marcos Ermínio).

O advogado do empresário João Amorim, Benedicto Figueiredo, disse que vai aguardar o julgamento do pedido de liberdade, que tramita no TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), em 19 de março. Segundo a defesa, a expectativa é que seu cliente seja liberado.

Amorim voltou para a cadeia após o STF (Supremo Tribunal Federal) revogar a liminar que o mantinha em liberdade, desde junho de 2016, quando foi detido na fase Fazendas de Lama, da Operação Lama Asfáltica.

Em entrevista na PF (Polícia Federal), nesta sexta-feira (dia 9), o advogado disse que o julgamento está com o placa de dois a zero a favor da soltura. "A expectativa é que tenha a concessão da liberdade".

A conclusão do julgamento no Tribunal foi adiada devido a pedido de vistas do desembargador André Nekatschalow.

Entenda - Com a decisão, todos os envolvidos na Fazendas de Lama, que tinham sido beneficiados com este recurso, tinham de se entregar novamente às autoridades.

Além de Amorim, foram presos na Fazendas de Lama: Ana Paula Amorim Dolzan (filha de Amorim); Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano (servidor da Agesul e ex-prefeito); Mariane Mariano de Oliveira (filha de Beto); Edson Giroto; Flávio Henrique Garcia Scrocchio (cunhado de Giroto); Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto (esposa de Giroto); e Elza Cristina Araújo dos Santos (sócia de Amorim).

A Lama Asfáltica é maior operação contra corrupção no Estado. A ação contabiliza cinco fases, investiga desvio de R$ 300 milhões, conta com delação premiada, bloqueio de bens, e resultou, em 14 de novembro passado, na prisão preventiva do ex-governador André Puccinelli (MDB). Ele foi solto no dia seguinte, feriado da Proclamação da República, pelo TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região).

Nos siga no Google Notícias