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Cidades

Megaoperação do Ministério da Defesa contra drogas deve vir para MS

Vinícius Squinelo | 11/08/2011 11:45

Ação conjunta entre Forças Armadas e Polícia Federal, chamada de Ágata, atua hoje na Amazônia com mais de 3 mil homens

Coronel Sodré relata que efeitos do combate ao tráfico devem ser mais sentidos nas metrópoles (foto: João Garrigó)
Coronel Sodré relata que efeitos do combate ao tráfico devem ser mais sentidos nas metrópoles (foto: João Garrigó)

Com mil km de fronteira seca, Mato Grosso do Sul deve receber a operação Ágata, ação conjunta entre as Forças Armadas, a Polícia Federal e, eventualmente, outros órgãos. A operação, que hoje está sendo realizada na Amazônia, tenta diminuir a entrada de entorpecentes no Brasil.

Segundo o coronel Gustavo Sodré, representante do Ministério da Defesa, ainda não existe uma data específica para a vinda da Ágata para MS, porém o assunto já está em pauta. “As Forças Armadas, com uso da inteligência, estuda as áreas com maiores problemas, e Mato Grosso do Sul é uma delas. Já realizamos a operação Sentinela de forma contínua, já a Ágata é pontual e temporária, mas é uma ação de maior amplitude”, explicou o coronel, nascido em Campo Grande, durante evento no CMO (Comando Militar do Oeste) na manhã de hoje.

Na Amazônia cerca de 3,5 mil homens estão cuidando de uma fronteira seca de aproximados 1,6 mil km. Também é usada uma aeronave não tripulada para captação de imagens. “Combatemos a chegada de entorpecentes de outros países. O que ocorre é que os efeitos reais são mais sentidos nas metrópoles, com a falta das drogas e o aumento do custo”, relatou o representante da Defesa.

Mato Grosso do Sul faz parte da área estratégica Oeste, delimitada pelas Forças Armadas. As outras áreas são a Sul e o Norte. A Ágata, parceria entre os Ministérios da Defesa e Justiça, só é autorizada após a parte burocrática ser realizada, e pode ser desencadeada a qualquer momento.

Tanto a operação Ágata quanto a Sentinela fazem parte do Plano Estratégico de Defesa, lançado pela presidente Dilma Rousseff (PT), através do Decreto de Lei nº. 7.496, de 8 de julho de 2011.

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