ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 22º

Cidades

Verbas do governo serão repassadas direto para Santa Casa

Documento foi publicado no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (20)

Mayara Bueno | 20/11/2017 07:42
Santa Casa de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo).
Santa Casa de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo).

Repasses do Governo de Mato Grosso do Sul para Santa Casa deverão ser repassados diretamente para a instituição de saúde, conforme resolução da Secretaria de Saúde do Estado, divulgada no Diário Oficial desta segunda-feira (20).

Até então, todo recurso (federal, estadual e municipal) destinado à Santa Casa era, primeiro, repassado para a prefeitura de Campo Grande, que depositava a verba.

Conforme o documento divulgado hoje, foi alterado o tipo de gestão da instituição de saúde, se tornando "gestão dupla no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde entre o Estado e o município de Campo Grande". Ou seja, os dois entes públicos serão responsáveis pela gestão do contrato com o hospital.

O secretário de Saúde, Nelson Tavares, afirmou que, na prática, a única alteração será esta: os R$ 2,7 milhões, entre recursos federais e estaduais, serão depositados direto para Santa Casa. O dinheiro do município continua sendo repassado por Executivo municipal.

A negociação anual que ocorre deve continuar entre prefeitura e hospital, afirma. "Na prática, a gestão continua em Campo Grande, só que vamos poder interceder e participar mais da negociação".

Ainda conforme Tavares, a mudança faz parte de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) do MPF (Ministério Público Federal) para que recursos sejam depositados direto para o prestador.

A Santa Casa recebe R$ 20 milhões por mês de recursos federais, estaduais e municipais. Todo ano, a instituição de saúde e o Poder Público travam impasse em virtude do acréscimo, pedido pelo hospital.

A negociação deste ano, inclusive, resultou no “fechamento dos portões” à demandas espontâneas alegando superlotação do Pronto Socorro.

Nos siga no Google Notícias