Projeto da Rotunda será usado para economizar no Complexo Ferroviário
Em 2021, o Iphan desenvolveu um projeto para a Rotunda: agora, projeto servirá como base para cenário ampliado
Durante a fase de definições sobre como os R$ 800 mil destinados pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Seleções serão usados no Complexo Ferroviário, foi decidido que o antigo projeto para a Rotunda, desenvolvido pelo Iphan em 2021, será utilizado. O objetivo, segundo a responsável pela Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), Mara Bethânia, é economizar tempo e investimento, já que o valor deve ser empenhado em projetos de arquitetura e engenharia.
Para relembrar o contexto, o Complexo Ferroviário foi o único patrimônio cultural de Mato Grosso do Sul a ser selecionado pelo Governo Federal nessa etapa. Por enquanto, não há recurso destinado para a fase de obras.
Ao Lado B, a secretária adiantou que, apesar do projeto ainda estar em fase de definições, as ideias desenvolvidas pelo Iphan em 2021 para a Rotunda serão reavaliadas. Confira aqui o projeto completo desenvolvido há três anos.
“Nós vamos adaptar algumas partes e aproveitar outras porque precisamos dar a cara de Campo Grande para o projeto”, explica Mara.
A ideia de retomar as sugestões do antigo projeto veio tanto como uma forma de economizar tempo quanto de economizar dinheiro. Segundo Mara, com parte da base já definida e estruturada, é possível seguir com o desenvolvimento de forma mais rápida.
Sobre não reutilizar o projeto como um todo, a responsável pela Sectur defende que é necessário atualizar as ideias também para abordar a proposta como um todo. E, para quem não se lembra, a ideia era manter a estrutura original da Rotunda e criar novas áreas para eventos, exposições, aulas de teatro, músicas e oficinas.
Usando as edificações e o espaço em volta, haveria quatro construções de forma geral, sendo a Rotunda apresentada como a maior. Nela, haveria um teatro com capacidade para 250 lugares, área técnica, espaço para exposições, complexo administrativo, salas multimídias, café com cozinha industrial, cineclube, banheiros, espaço para eventos e uma biblioteca que conservaria o Arquivo Histórico de Campo Grande.
Em relação ao que deve ser considerado, ela comenta que o objetivo é abranger todo o Complexo Ferroviário ao dar atenção para os edifícios e espaços que mais precisam. “Nós queremos incluir desde os galpões até, por exemplo, a área do Rotunda. Tudo isso deve entrar”.
Ao mesmo tempo que a Sectur está em contato com o Iphan para definir quais são os pontos necessários para o uso do recurso de R$ 800 mil, a Sugepe (Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos também enviou um projeto ao órgão.
Sem vínculo com o PAC Seleções e sem recursos para a execução, ele envolve cercamento, iluminação e urbanização do complexo, sem restauro das edificações.
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