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Meio Ambiente

Além de combater incêndio em MS, bombeiros monitoram fogo na Bolívia

Comandante dos Bombeiros diz que Pantanal será área de vigilância até o fim do ano

Por Silvia Frias e Clara Farias | 26/07/2024 11:53
Incêndio na região do Bonfim, na fronteira com a Bolívia, é monitorado por satélite e dados em tempo real (Foto/Divulgação)
Incêndio na região do Bonfim, na fronteira com a Bolívia, é monitorado por satélite e dados em tempo real (Foto/Divulgação)

Além do incêndio em área de difícil acesso, na Nhecolândia, as equipes de combate ao fogo enfrentam a reignição na região do Rabicho, em Corumbá, por conta dos ventos e da baixa umidade relativa do ar. As equipes ainda estão de olho na região de fronteira, onde há registro de incêndio, no lado boliviano do bioma.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Frederico Reis Salas, disse que cerca de 50 militares estão na linha de fogo na região do Rio Negro, na Nhecolândia, onde o fogo começou após incêndio em caminhão, atolado na areia, na terça-feira (23). Um dia depois, quatro guarnições de combate chegaram ao locam e ontem, 11 militares foram transportados de helicóptero para a área.

O fogo também voltou na Área de Adestramento da Marinha, que fica na região conhecida como Rabicho. Neste local, os focos são registrados desde junho.

Já em uma área alagada na fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia, na região conhecida com Bonfim, o incêndio florestal no país vizinho é monitorado por satélite, com dados em tempo real pelo SCI (Sistema de Comando de Incidentes), e ainda presencialmente pelos bombeiros.

Segundo informações do governo estadual, a equipe da base avançada São Lourenço faz o monitoramento com uso de embarcação. Desde ontem os militares acompanham a situação e pelas imagens, foi observado que há baixa probabilidade de progressão das chamas e entrada no Brasil. O fogo é de baixa intensidade e a progressão é lenta, além de estar localizado em vegetação baixa, cercado por uma área úmida com margens de aproximadamente 100 metros

A situação é ainda considerada preocupante, segundo o coronel. “A gente vai ter que manter a vigilância e a permanência até o fim do ano”, disse o comandante.

Ontem, durante a live semanal do governo estadual, a informação é que a área queimada este ano há chega a 606.975 hectares, aumento de 106,5% em relação a 2020.

Desde fevereiro, 585 bombeiros estão atuando no combate ao fogo. NO balanço, também consta a participação de 77 militares da Força Nacional, 240 do Ibama/PrevFogo, 14 aeronaves, 91 veículos.

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